terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Chavez, Amadinejad, et caterva...incluindo o Brasil...a sátira de Voltaire explica.

O tirano, sobretudo o que manipula a religião, pensa Voltaire, "deseja comandar tolos, e acredita que os burros obedecem melhor do que os demais". Quando os homens comuns acreditarem que a ignorância não paga a pena, e que as perseguições são abomináveis, surgirá uma opinião pública livre e tolerante (Dicionário filosófico, "preconceitos"). O supersticioso é governado pelo fanático e se torna fanático. A superstição é doença do espírito. O político conseguiria combatê-la? "Este problema é espinhoso, trata-se de perguntar até que ponto deve-se fazer uma punção num hidrópico. Ele pode morrer na mesa cirúrgica. Isto depende da prudência do médico. Se o número de supersticiosos diminuir num país, as inflações do fanatismo e das desgraças nele desaparecem. Estes são problemas perenes, até hoje enfrentados por nós. Como exemplo, temos a tortura. Sempre que existe asneira política, religiosa, acadêmica, há fanatismo e intolerância nas massas. Estas, por uma palha contra os preceitos estabelecidos, exigem que os desviantes sejam tratados "exemplarmente". (Cf. Dicionário filosófico, Tortura).