Caracas, 17 jan (EFE).- O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse hoje que os Estados Unidos aproveitam a tragédia provocada pelo terremoto no Haiti para "ocupar" o país militarmente.
"Estão ocupando o Haiti feito tolos", disse Chávez, com o argumento de que os EUA estão enviando ao país caribenho "milhares de soldados armados, como que para uma guerra".
Para o presidente venezuelano, se Washington quer ajudar os haitianos deve enviar "remédios, água, alimentos".
"Quem disse que fazem falta soldados com fuzis e metralhadoras? Isso é agravar o problema. Obama, mande médicos, tendas, remédios", disse Chávez durante o "Alô Presidente", seu programa dominical de rádio e televisão.
O presidente da Venezuela anunciou que seu Governo doará ao Haiti "todo o combustível" que a ilha precisar, e afirmou que sairá um navio amanhã com a primeira carga.
O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou que dois aviões de carga russos chegaram à Venezuela para fortalecer o transporte de móveis e utensílios ao Haiti.
Os aviões estão estacionados no aeroporto de Maiquetía, o principal do país e que atende Caracas, e foram mostrados no "Alô Presidente".
Ontem, o chefe dos socorristas venezuelanos, Luis Díaz, anunciou que "nas próximas horas" sairia rumo ao Haiti uma nova carga de "pouco mais de 1.200 toneladas de alimentos", que se somarão às 12 toneladas já despachadas esta semana.
A Venezuela já enviou ao Haiti duas brigadas de especialistas em desastres e também várias toneladas de remédios, alimentos não perecíveis e outros móveis e utensílios.
O terremoto de 7 graus na escala Richter aconteceu às 19h53 de Brasília da terça-feira e teve epicentro a 15 quilômetros da capital haitiana, Porto Príncipe. A Cruz Vermelha do Haiti estima que o número de mortos ficará entre 45 mil e 50 mil.
Na quarta-feira, o primeiro-ministro do país, Jean Max Bellerive, havia falado de "centenas de milhares" de mortos.
O Exército brasileiro confirmou que pelo menos 15 militares do país que participam da Minustah, a missão da ONU no Haiti, morreram em consequência do terremoto.
A médica Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, ligada à Igreja Católica, e Luiz Carlos da Costa, o segundo civil mais importante na hierarquia da ONU no Haiti, também morreram no tremor.
"Estão ocupando o Haiti feito tolos", disse Chávez, com o argumento de que os EUA estão enviando ao país caribenho "milhares de soldados armados, como que para uma guerra".
Para o presidente venezuelano, se Washington quer ajudar os haitianos deve enviar "remédios, água, alimentos".
"Quem disse que fazem falta soldados com fuzis e metralhadoras? Isso é agravar o problema. Obama, mande médicos, tendas, remédios", disse Chávez durante o "Alô Presidente", seu programa dominical de rádio e televisão.
O presidente da Venezuela anunciou que seu Governo doará ao Haiti "todo o combustível" que a ilha precisar, e afirmou que sairá um navio amanhã com a primeira carga.
O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou que dois aviões de carga russos chegaram à Venezuela para fortalecer o transporte de móveis e utensílios ao Haiti.
Os aviões estão estacionados no aeroporto de Maiquetía, o principal do país e que atende Caracas, e foram mostrados no "Alô Presidente".
Ontem, o chefe dos socorristas venezuelanos, Luis Díaz, anunciou que "nas próximas horas" sairia rumo ao Haiti uma nova carga de "pouco mais de 1.200 toneladas de alimentos", que se somarão às 12 toneladas já despachadas esta semana.
A Venezuela já enviou ao Haiti duas brigadas de especialistas em desastres e também várias toneladas de remédios, alimentos não perecíveis e outros móveis e utensílios.
O terremoto de 7 graus na escala Richter aconteceu às 19h53 de Brasília da terça-feira e teve epicentro a 15 quilômetros da capital haitiana, Porto Príncipe. A Cruz Vermelha do Haiti estima que o número de mortos ficará entre 45 mil e 50 mil.
Na quarta-feira, o primeiro-ministro do país, Jean Max Bellerive, havia falado de "centenas de milhares" de mortos.
O Exército brasileiro confirmou que pelo menos 15 militares do país que participam da Minustah, a missão da ONU no Haiti, morreram em consequência do terremoto.
A médica Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, ligada à Igreja Católica, e Luiz Carlos da Costa, o segundo civil mais importante na hierarquia da ONU no Haiti, também morreram no tremor.