terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A marolinha...

Comentário: dias atrás uma daquelas "pesquisas" de opinião (ah, bom Platão! Opinar é modo inferior de pensamento...) trazia o "otimismo dos industriais brasileiros", a confiança no governo do PT, etc.etc.etc. E dá-lhe falação (termo horrivel, mas de boa cepa petista) dos "jornalistas" louvando os donos do país. Tudo em clima de corte absolutista, no costume chaleira de louvar El Rey. Este, pimpão e orgulhoso, como o seu colega da fábula (em Brasília não tem nenhuma criança para gritar a nudez majestática) deita...falação pelos cotovelos, sobre o "nunca antes neste país". Seguido pelo coro dos que usufruem cotas do poder. Os industriais, bem dizia o gênio Delfim Netto, adoram os úberes governamentais, desde que tenham a sua exclusividade. Esta é a terra em que se rouba e mente em todos os tempos, modos, declinações. Declino e não continuarei estes comentários, por fastio. Mas noto o usual: na França também existe o ridículo. Mas naquela terra ele mata. Aqui, engorda. RR


02/02/2010 - 09h14

Crise faz indústria ter em 2009 maior retração desde 1990, diz IBGE

RIO DE JANEIRO, 2 de fevereiro (Reuters) - A produção da indústria brasileira retraiu em dezembro pelo segundo mês consecutivo, encerrando 2009 com queda de 7,4%, a mais forte desde 1990, abatida pela crise financeira mundial.

A atividade recuou 0,3% em dezembro sobre novembro, mas saltou 18,9% ante dezembro de 2008, quando o setor foi fortemente abatido pela crise global, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira.


Analistas consultados pela Reuters previam uma queda mensal de 0,8% e uma elevação anual de 18,4%. As estimativas para a taxa mês a mês variaram de alta de 0,1% a baixa de 1,1%, enquanto para a comparação com o ano passado ficaram entre avanço de 15,5% a 20,7%.

O IBGE revisou para baixo o dado de atividade em novembro, de uma queda inicialmente divulgada de 0,2% sobre outubro para recuo de 0,8%. O dado de outubro sobre setembro foi revisto para cima, de crescimento de 2,3% para 2,9%.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier; Edição de Vanessa Stelzer e Alberto Alerigi Jr.)