quinta-feira, 11 de março de 2010
A Pirâmide Social sob a ótica de um petista:
Somos seres afortunados, pois sempre que este confuso mundo capitalista neoliberal se forma em nossa frente, aparece um bondoso e abnegado petista para nos explicar como as coisas funcionam e como elas deveriam funcionar, além de nos conduzir ao seu paraíso ideológico e de quebra salvar nossas almas. Petistas são as testemunhas de Jeová dos partidos políticos: cedo ou tarde um deles bate à sua porta tentando empurrar uma doutrina que você não está interessado.
O que eles pouco divulgam (seitas são assim mesmo, secretas) é como se configura a sua pirâmide social. Como este blog, vez ou outra, presta algum serviço, resolvi mostrar esta configuração secreta da pirâmide petista enviada por e-mail por um amigo, mas não ‘companheiro’, claro.
Existe uma divisão de classes petistas em forma de pirâmide social, onde na base se encontra a grande maioria que ganha alguns soldos em algum carguinho comissionado municipal, como sempre estão encostados ficam atazanando o dia todo na internet, já que não trabalham. O sonho desta ‘massa’ é chegar ao menos a posição onde servem de transporte para os que estão no topo, já que estes são contumazes colecionadores de um papel verde com a inscrição "100" e a cara de um ‘reacionário’ famoso daquele país que eles chamam de "imperialista". Eles não estão na base por acaso, por serem pouco inteligentes, guardam esses papéis na cueca por não terem entendido a piada do "cofrinho". Os que estão encostados em cargos estaduais já passaram desta fase, eles emprestam seus nomes como laranjas dos esquemas do partido, como por exemplo, lançar um site descaramente para a campanha da candidata, feito e postado em domínio pago pelo partido, mas com o nome do ‘companheiro’ para burlar a justiça eleitoral.
No final disto temos um estreito cume onde poucos chegam, para isto é preciso do pedigree “petista histórico” ou ser muito amigo de um deles e ter prestado grandes favores, estes também históricos.
A cúpula petista se declara socialista (com mão no peito) e defenestra qualquer pobre assalariado alçado a classe média, mas são vorazes consumidores de símbolos capitalistas, tais como: Jipões Land-Rover; Ternos Armani; Whisky Jonny Walker Blue Label; Charutos (cubanos, claro!); Gravatas Hermés; Relógios Bvlgari (original, não da 25 de Março!); Viagens em jatinhos executivos (geralmente emprestados de Carlos Slim, Eike Batista ou da família Odebrecht). Claro que todos estes mimos são pagos com saques em boca do caixa, dinheiro desviado de fundos de pensão e bancos de cooperativas ou pagos, ás vezes, com um cartãozinho corporativo, mas estes são separados para gastos menores como free-shops e tapiócas.