segunda-feira, 23 de agosto de 2010

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Observatório da Imprensa discute a pena de morte da iraniana Sakineh Ashtiani

Iraniana foi condenada à morte pelo crime de adultério, cuja pena é o apedrejamento

Iraniana Sakineh Ashtiani foi condenada à morte pelo crime de adultério

O Observatório da Imprensa da próxima terça (24) vai falar do caso Sakineh Ashtiani, uma iraniana condenada à morte pelo crime de adultério, cuja pena é o apedrejamento. Apelos pelo cancelamento da sua execução foram emitidos por várias personalidades mundiais, a exemplo da Anistia Internacional e a Human Rights Watch, uma ONG americana que advoga no campo dos direitos humanos.

Mãe de dois filhos, e com 43 anos, Sakineh Mohammadi Ashtiani foi condenada em maio de 2006 a receber 99 chibatadas por ter um “relacionamento ilícito” com um homem acusado de assassinar o marido dela. Sua defesa diz que Sakineh era agredida pelo marido e não vivia como uma mulher casada havia dois anos, quando houve o homicídio.

Em 31 de julho, o presidente Lula pediu ao líder do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que deixasse Sakineh receber asilo no Brasil, mas o presidente iraniano descartou a hipótese. Os jornalistas no Irã estão proibidos de noticiar o caso. Mas o resto da mídia mundial está de olho no desenlace desse caso. Graças à globalização e à rapidez da circulação pela internet, o mundo pôde tomar consciência do fato e reagir contra esta prática cruel, que já vitimou tantas outras mulheres.

Mas a mídia vem fazendo a sua parte? Está sabendo tratar de um caso tão delicado como esse? Guardadas as devidas proporções, o episódio lembra o Caso Dreyfuss. Em 1894, o oficial Alfred Dreyfuss foi condenado na França por alta traição. O processo fraudulento foi conduzido a portas fechadas e gerou protestos em diversos países, inclusive do Brasil, através de Ruy Barbosa.

Para analisar esse assunto, o Observatório da Imprensa vai receber em seus estúdios o filósofo Roberto Romano, professor de Ética e Filosofia da Unicamp; e o jornalista Roberto Lameirinhas, editor internacional do jornal O Estado de São Paulo.

O Observatório da Imprensa da próxima terça (24) vai falar do caso Sakineh Ashtiani, uma iraniana condenada à morte pelo crime de adultério, cuja pena é o apedrejamento. Apelos pelo cancelamento da sua execução foram emitidos por várias personalidades mundiais, a exemplo da Anistia Internacional e a Human Rights Watch, uma ONG americana que advoga no campo dos direitos humanos.


Mãe de dois filhos, e com 43 anos, Sakineh Mohammadi Ashtiani foi condenada em maio de 2006 a receber 99 chibatadas por ter um “relacionamento ilícito” com um homem acusado de assassinar o marido dela. Sua defesa diz que Sakineh era agredida pelo marido e não vivia como uma mulher casada havia dois anos, quando houve o homicídio.

Em 31 de julho, o presidente Lula pediu ao líder do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que deixasse Sakineh receber asilo no Brasil, mas o presidente iraniano descartou a hipótese. Os jornalistas no Irã estão proibidos de noticiar o caso. Mas o resto da mídia mundial está de olho no desenlace desse caso. Graças à globalização e à rapidez da circulação pela internet, o mundo pôde tomar consciência do fato e reagir contra esta prática cruel, que já vitimou tantas outras mulheres.


Mas a mídia vem fazendo a sua parte? Está sabendo tratar de um caso tão delicado como esse? Guardadas as devidas proporções, o episódio lembra o Caso Dreyfuss. Em 1894, o oficial Alfred Dreyfuss foi condenado na França por alta traição. O processo fraudulento foi conduzido a portas fechadas e gerou protestos em diversos países, inclusive do Brasil, através de Ruy Barbosa.


Para analisar esse assunto, o Observatório da Imprensa vai receber em seus estúdios o filósofo Roberto Romano, professor de Ética e Filosofia da Unicamp; e o jornalista Roberto Lameirinhas, editor internacional do jornal O Estado de São Paulo.

O Observatório da Imprensa da próxima terça (24) vai falar do caso Sakineh Ashtiani, uma iraniana condenada à morte pelo crime de adultério, cuja pena é o apedrejamento. Apelos pelo cancelamento da sua execução foram emitidos por várias personalidades mundiais, a exemplo da Anistia Internacional e a Human Rights Watch, uma ONG americana que advoga no campo dos direitos humanos.

Mãe de dois filhos, e com 43 anos, Sakineh Mohammadi Ashtiani foi condenada em maio de 2006 a receber 99 chibatadas por ter um “relacionamento ilícito” com um homem acusado de assassinar o marido dela. Sua defesa diz que Sakineh era agredida pelo marido e não vivia como uma mulher casada havia dois anos, quando houve o homicídio.

Em 31 de julho, o presidente Lula pediu ao líder do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que deixasse Sakineh receber asilo no Brasil, mas o presidente iraniano descartou a hipótese. Os jornalistas no Irã estão proibidos de noticiar o caso. Mas o resto da mídia mundial está de olho no desenlace desse caso. Graças à globalização e à rapidez da circulação pela internet, o mundo pôde tomar consciência do fato e reagir contra esta prática cruel, que já vitimou tantas outras mulheres.

Mas a mídia vem fazendo a sua parte? Está sabendo tratar de um caso tão delicado como esse? Guardadas as devidas proporções, o episódio lembra o Caso Dreyfuss. Em 1894, o oficial Alfred Dreyfuss foi condenado na França por alta traição. O processo fraudulento foi conduzido a portas fechadas e gerou protestos em diversos países, inclusive do Brasil, através de Ruy Barbosa.

Para analisar esse assunto, o Observatório da Imprensa vai receber em seus estúdios o filósofo Roberto Romano, professor de Ética e Filosofia da Unicamp; e o jornalista Roberto Lameirinhas, editor internacional do jornal O Estado de São Paulo.