Ficha limpa ainda não tem a configuração ideal, alerta professor da Unicamp
Para Roberto Romano, o próprio Estado brasileiro permite privilégios políticos
O professor Roberto Romano, da Unicamp, de São Paulo, disse que o projeto ficha limpa ainda não está configurado da melhor forma, já que a estrutura do Estado brasileiro não é republicana e ainda permite o privilégio político. Em entrevista ao Programa Esfera Pública, ressaltou que enquanto não for eliminado o privilégio de foro dos parlamentares, o ficha limpa não vai ter o peso esperado.
Ao ser questionado sobre a polêmica envolvendo a Constituição, que exige que o acusado seja condenado em todas as instâncias jurídicas para perder os direitos políticos, Romano lembrou que a matéria é delicada porque o Estado oferece privilégios e não direitos. Afirmou que nesse caso a Justiça deve assumir seu quinhão de responsabilidade.
Também participou da entrevista o Dr Alcides Mandelli Stumpf, coordenador do Fórum Político da Unimed.
Ele falou sobre ética e política.
Ouça as entrevistas.
Ouça o áudio: Prof Roberto Romano e Dr Alcides Stumpf 1
Ouça o áudio: Prof Roberto Romano e Dr Alcides Stumpf 2
Ouça o áudio: Prof Roberto Romano e Dr Alcides Stumpf 3
Fonte: Luis Tósca/Rádio Guaíba