quinta-feira, 11 de novembro de 2010

It´s about nothing.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Para os "otimistas" que não votaram e torcem para Dilma ou acreditaram em seu discurso...

Ainda não consigo entender quem se encantou e acreditou na notinha escrita pelo comitê e lida pela comissária blochevique no dia de sua posse. A imprensa foi a primeira a cair como pato e acreditar nas palavras: "não vamos alterar a liberdade de imprensa". Franklin Martins seque seu golpe para colocar mordaças e proibir. Está no DNA do PT (para usar uma destas expressões da moda) o controle de todos os meios e não aceitar a democracia. O PT e seus donos não se livraram ainda (e jamais se livrarão) do comunismo (choram até hoje a queda União Soviética e Muro de Berlim, converse com qualquer um deles) e tão pouco da visão sobre o capitalismo do final do século XIX.
Sempre que Franklin Martins (ou Lula, Dilma, Palocci, Dirceu e etc) fala sobre a importância da liberdade de imprensa mais tenho a certeza que não poupará esforços para acabar com ela.
O governo do PT continua o mesmo, sequer admite os erros seguidos no Enem. Haddad continua firme e forte. Quem se atreveu a reclamar da prova (especialmente no tal twitter) recebeu uma ameaça explícita do MEC: do tipo cale-se ou será processado, só que naquela linguagem bem petista. O governo já disse que recorrerá na justiça contra a decisão de anular ou realizar outra prova.
Trata-se de uma gente arrogante e prepotente (desde os líderes até as bases) que acredita que não erra nunca e que são mais espertos que todos.
As liberdades no Brasil correm mais risco do que nunca e vejo parte dos que deveriam estar lutando mesmerizados com a comissária. Observe o típico tom imperativo petista de Franklin: "a regulação da midía terá que ocorrer". Não se trata de uma discussão, mas de mais uma imposição do PT.
Em determinado momento Franklistein diz: "Liberdade de imprensa quer dizer que a imprensa é livre, não necessariamente boa. A imprensa erra." Nós sabemos o que o PT considera como imprensa boa. Aquela mantida por companheiros que bajula e faz o serviço sujo. Existem vários exemplos: Carta Capital, Rede Record, blogs como o de Paulo Henrique Amorim e etc.


Regulação da mídia terá de ocorrer, diz Franklin

Para ministro, ‘história de que a liberdade de imprensa está ameaçada é bobagem, fantasma, é um truque’

Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Em tom beligerante, o ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo federal, Franklin Martins, afirmou ontem que a regulação do setor de mídias no Brasil vai ocorrer nem que para isso seja preciso enfrentar os adversários. "Nenhum grupo tem o poder de interditar a discussão. A discussão está na mesa. Terá de ser feita. Pode ser num clima de enfrentamento ou de entendimento."
A declaração do ministro foi feita na presença de autoridades estrangeiras da área, na abertura do seminário internacional Comunicações Eletrônicas e Convergência de Mídias, organizado por ele. O ministro convidou autoridades de outros países para debater o tema entre ontem e hoje.
Ele quer entregar até o fim do ano um anteprojeto de regulação do setor à presidente eleita, Dilma Rousseff. A atuação do ministro tem sido vista por entidades da área, entre elas a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), como um movimento do atual governo para regular o conteúdo produzido pelos meios de comunicação, embora ele negue isso enfaticamente.
Em seu discurso, Franklin classificou de "fantasmas" as críticas que tem recebido. O maior "fantasma", segundo ele, é a tese de que o governo quer ameaçar a liberdade de imprensa ao levantar o debate sobre o tema. "Essa história de que a liberdade de imprensa está ameaçada é bobagem, fantasma, é um truque. Isso não está em jogo", disse.
O ministro subiu o tom e afirmou que as reclamações são fruto de "fúrias mesquinhas". "Os fantasmas passeiam por aí arrastando correntes", ressaltou. "Os fantasmas, quando dominam nossas vidas, nos impedem de olhar de frente a realidade. Os fantasmas não podem comandar esse processo. Se comandarem, perderemos uma grande oportunidade."
Segundo ele, a intenção do governo é dar uma atenção especial ao setor de radiodifusão em detrimento da telecomunicação. "O governo federal tem consciência de que nesse processo de convergência de mídia é necessário dar proteção especial à radiodifusão", afirmou.

Ressalvas

O discurso de Franklin foi recebido com ressalvas pela Abert."Enxergamos de modo diferente. Não estamos vendo fantasmas. São coisas que estão acontecendo", disse Luis Roberto Antonik, diretor-geral da entidade, sobre os movimentos do governo de controle de conteúdo.
Segundo ele, é preciso discutir, entre outras coisas, a atividade jornalística na internet. Franklin aproveitou o evento para alfinetar a imprensa. "Não haverá qualquer tipo de restrição. Mas vamos com calma. Isso não significa que não pode ter regulação. Liberdade de imprensa não quer dizer que a imprensa não pode ser criticada, observada", afirmou o ministro. "Liberdade de imprensa quer dizer que a imprensa é livre, não necessariamente boa. A imprensa erra."

Políticos

Em entrevista coletiva após o discurso, Franklin defendeu um controle de conteúdo sobre temas ligados, segundo palavras dele, ao respeito à privacidade, a campanhas discriminatórias, cultura regional, entre outras coisas. "No mundo inteiro isso é feito", justificou. O ministro criticou ainda a propriedade de canais de televisão por políticos.
"Todos nós sabemos que deputados e senadores não podem ter televisão", observou, baseado no dispositivo da Constituição que proíbe que parlamentares mantenham concessões de comunicação. De acordo com Franklin, o setor virou "terra de ninguém" e os parlamentares usam "subterfúgios" para comandar emissoras. "A discussão foi sendo evitada e agora é oportunidade para que se discuta tudo isso", defendeu o ministro.