quinta-feira, 14 de março de 2013

MARTA BELLINI: espantoso modo de sarar pessoas, crianças no caso. Estamos saindo com muita dor do útero religioso, mas caímos no fórceps dos sacerdotes médicos, que se julgam onipotentes, oniscientes, e que nos julgam "pacientes". Precisamos acabar com tal paciência, breve. Tenho muitas dúvidas sobre as análises de Michel Foucault, mas ele acerta em parte substancial, pois entramos na era da política médica, que de política pouco tem visto que é uma ditadura irresponsável. Lutemos contra os padres hospitalares, os dogmáticos dos exames lidos pela internet sem partilha com o doente, das consultas on line, dos ouvidos moucos e dos olhos fechados.


quinta-feira, 14 de março de 2013


Ritalina, a cocaína das crianças...


O DOPING DAS CRIANÇAS
Via facebook

 O que o aumento do consumo da “droga da obediência”, usada para o tratamento do chamado Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, revela sobre a medicalização da educação?

http://migre.me/dBl4N

... Um estudo divulgado na semana passada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deveria ter disparado um alarme dentro das casas e das escolas – e aberto um grande debate no país. A pesquisa mostra que, entre 2009 e 2011, o consumo do metilfenidato, medicamento comercializado no Brasil com os nomes Ritalina e Concerta, aumentou 75% entre crianças e adolescentes na faixa dos 6 aos 16 anos. A droga é usada para combater uma patologia controversa chamada de TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. A pesquisa detectou ainda uma variação perturbadora no consumo do remédio: aumenta no segundo semestre do ano e diminui no período das férias escolares. Isso significa que há uma relação direta entre a escola e o uso de uma droga tarja preta, com atuação sobre o sistema nervoso central e criação de dependência física e psíquica. Uma observação: o metilfenidato é conhecido como “a droga da obediência”.


~ Imagem Fonte: http://4.bp.blogspot.com/
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