domingo, 7 de novembro de 2010

It´s about nothing.

Caro Otterco: vc tem razão. Mas noto que se trata de moça de classe média. Esta, tem potencial fascista imenso. Talvez sua atitute não corresponda a todas as classes. As estatísticas do ministério público sobre mulheres espancadas em sua casa mostram o quanto é grave o ponto. Já tive diante de mim muitas moças com o mesmo comportamento da que está no vídeo, tanto no comércio, quanto nos setores de diversão. Acho, no entanto, com o grande filósofo José Genoíno, que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Tenho um ensaio intitulado "A mulher e a desrazão ocidental" (no livro Lux in Tenebris) onde mostro o outro lado da moeda, o que ajudou a colocar as mulheres fora da humanidade, justificando todas as formas atrozes de disciplina contra elas. Em contrapartida o movimento feminista (como quase todos os movimentos que permitem acesso ao poder), em especial nos EUA e na Europa, se transformaram em imensa rede de lobby, contra os homens. O peso excessivo num lado da balança, sempre suscita peso excessivo em outro. Agora um dado jurídico importante: o rapaz, se agredido desde o início, poderia prestar queixa na delegacia e entrar com processo por danos morais e materiais contra a moça. Dá trabalho, custa caro, mas é possível. Agora um comentário sobre o audio: as falas que ouvi são violentas, propondo retribuir a agressão no mesmo nível : "se fosse eu, dava um tapa na boca". Enfim, em ambiente de feras, nenhuma é mais plena de humanidade. Insisto: o fascismo ronda a sociedade brasileira no seu todo, daí o índice de "popularidade" do nosso Duce. Em certos setores, no entanto, ele é mais larvar, como na classe média. Esta última não tem os recursos dos ricos, mas a eles aspira, com inveja. E não é desprovida de recursos, como "os negativamente privilegiados" (Max Weber). Então, fica balançando no corpo e na alma, sempre disposta ao bote na riqueza alheia,( "militando" na esquerda, por exemplo, para abocanhar um cargo com proventos, e logo depois usar cartões corporativos, compadrio, etc.) sempre disposta a maltratar quem não possui riquezas. As redes "sociais" mostram até que ponto tais pessoas podem ser covardes, grosseiras, ordinárias em termos de valores. E aí, você tem plena razão, não importa muito o sexo: a fera é cruel com igual intensidade.

Acho que você tem razão, mas é preciso dizer o que pensamos, como você o faz. O silêncio apenas ajuda quem age e não pensa, ou quem pensa e não age.
Um abraço!
Roberto Romano


domingo, 7 de novembro de 2010

Ainda sobre aquele tema...



Sempre que este assunto é colocado em discussão dá pano para manga. Here I go, again:

Se disser que ando preocupado com futuro... besteira eu já sei que a tendência é piorar, a sociedade ocidental apenas está colhendo o que plantou desde a década de 1960. No que se refere ao Brasil temos aliado a esta deteriorição a eterna vocação ao atraso. Nossa sociedade é iletrada e completamente “educada” pela televisão e meios eletrônicos. A babaquice politicamente correta foi o golpe de misericórdia na sociedade ocidental imposta pelos revolucionários ‘marxistas’ que sempre tencionaram em destruí-la. O que assistimos hoje nas leis, meio de comunicação e especialmente no comportamento das pessoas na sociedade é fruto desta geração que cresceu exclusivamente com esta doutrinação imposta goela abaixo.
Nestas últimas semanas escrevi ao menos 4 posts sobre este tema: primeiro foi a rídicula caça as bruxas à Monteiro Lobato na tentativa de proibir seu livro: “As caçadas de Pedrinho” porque uma militante do movimento negro lotada na tal Secretaria de Igualdade Racial levou ao Ministério da Educação o conhecimento de que o livro era racista, entre outras coisas, pelo absurdo de chamar aquela simpática senhora de padrões clássicos nórdicos a personagem – Tia Nastácia – de negra. O Ministério atendeu prontamente e especialistas aconselharam a talvez não proibir o livro, mas que os professores fizessem aquela boa e velha reprogramação nos alunos.
Depois “resolvi viver fortes emoções” ao “correr o risco” de tocar em tema pouco debatido na sociedade ocidental já que este se tornou um fato que não pode ser contestado. Como sempre pessoas conhecidas que possuem meu e-mail e leêm este blog contestaram alguns dados me acusando de exagero. Coisa que por coincidência, ontem, postei um texto de Marcelo Rubens Paiva no Estadão que corroborava o que havia escrito há pouco tempo. Ontem ainda resolvi comentar um vídeo enviado por um amigo em tom de gozação a estas bandinhas emos. Mas o fato agravante é ver como os pré-adolescentes atuais são altamente suscetíveis a mídia, especialmente a mídia eletrônica – redes sociais, canais como youtube etc.
Por fim me lembrei de um vídeo que evidência todas estas coisas. Uma fedelha de no máximo 19 anos dá um show de mimo, má criação e de oportunismo. É em uma faculdade de Campinas, faz tempo – creio que um ano. Ela mostra que é mimada pela atitude – do tipo que bate o pé quando contrariada e exige ser atendida na hora – no escândalo dá para escutar: “Me bate para você ver.”
Sei que a violência contra a mulher existe, mas ela faz parte de um contexto bem maior que é a violência dentro desta sociedade altamente agressiva e psicótica que é a sociedade brasileira. O rapaz não faz nada e além de ser chamado de frouxo por todo mundo é ainda colocado como vilão e o comportamento desta menina é justificado.
Leis como a Maria da Penha distorcem a sociedade ao dar poder demais para uns e poder nenhum para outros. Leis que tratam da violência urbana não deveriam ficar restritas a violência doméstica e benéficas somente a um gênero. Se o rapaz tivesse reagido estaria acabado. Deveriam configurar no código penal como agressão. Então uma agressão doméstica deve ser tratada com rigor independente de gênero, do mesmo modo que uma agressão na rua cometida por um estranho. Mas já existe isto código penal. Então a tal lei Maria da Penha é uma conquistas de grupos de pressão ligados historicamente ao PT. A lei do código penal não é boa. Reforme-a mas universalize a lei para que atenda a todos os casos independente de quem seja o agressor e quem seja o agredido.
Como não me envolvo com este tipo de gente, fico pensando o que faria no lugar dele. Como todo bom artista marcial tenho minha zona defesa, é como um campo imaginário em volta do seu corpo que se ultrapassado automaticamente lhe coloca em estado de alerta. Isto é essencial no Aikido, já que é uma arte de resposta à ataques. Imagina se dou uma chave e imobilizo a garota? Na mesma noite o vídeo está no jornal Nacional e em programas sensacionalistas e corro o risco de ser preso.
Ainda estou exagerando? Não estou dizendo que tantos por cento de mulheres são assim e tantos por cento de homens são assado. Basta ver na mídia a explosão de brigas de adolescentes do sexo feminino em escolas. Isto porque a industria do entretenimento, a educação em casa e leis dizem que elas são intocáveis e que agressão física realizada por mulher é legal e sexy. Hoje há uma tendência em incentivar este tipo de comportamento em garotas. Do tipo: É bonito! "Good for you, sis!" Não leva desaforo para casa.
O comentário da “sister” justificando a violência da garota, colocando-a como vítima do cara e da TPM (justificativa para todos os atos intempestivos gratuitos femininos. Ainda verei alguma mulher julgada por assassinato ser inocentada em tribunal com este argumento) e ainda culpa o sujeito por não correr durante a agressão. Brave New World. E eu exagero.

“Awe galera sei que nada justifica a atitude infantil dela.
Porem pra ela ter descontado tudo no cara significa que o motivo dela ter chegado atrasada foi por culpa dele. Ela não ia atacar ele por atacar. Com certeza a culpa foi dele e infelizmente estava na TPM. O que o tonto podia ter feito é ter ido embora e deixado ela lá pagando o mico sozinha, concordam?”

Como diz Forrest Gump – “Não quero mais falar sobre isto”.