A FDA (sigla em inglês para Food and Drug Administration), agência reguladora da fabricação e comercialização de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, autorizou uma empresa da Califórnia a realizar os primeiros testes em humanos com células-tronco retiradas embriões também humanos.Em anúncio feito nesta sexta-feira pela própria empresa, a Geron Corporation diz que os testes devem começar ainda no verão deste ano no Hemisfério Norte.Os cientistas vão aplicar as células-tronco para tratar voluntários que sofreram danos graves na medula espinhal.
Brasil aprovou realização
de pesquisas com células-tronco embrionárias em 2008
- O STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou em 29 de maio de 2008 as pesquisas com células-tronco embrionárias no país. O Supremo rejeitou uma ação direta de inconstitucionalidade contra o artigo 5º artigo da Lei de Biossegurança que permite a utilização, em pesquisas, dessas células fertilizadas in vitro e não utilizadas.
- Leia mais: entenda o que são células-tronco embrionárias
Os testes devem utilizar células-tronco de embriões humanos autorizadas para uso em pesquisas em agosto de 2001 pelo então presidente George W. Bush. Elas haviam sido retiradas de embriões descartados por clínicas de fertilização e já estavam disponíveis na época da autorização.
Segurança
Inicialmente, a pesquisa da Geron Corporation vai verificar se é seguro injetar células-tronco nos pacientes. Ao mesmo tempo, os cientistas também vão procurar por sinais de recuperação. Dos dez voluntários, oito estão completamente paralisados.Todos serão monitorados durante um ano para ver se recuperam algum movimento abaixo do ponto onde sofreram o dano.
Células-tronco são estruturas não especializadas encontradas em embriões com quatro a cinco dias de idade. Elas têm a habilidade de se desenvolver em qualquer outra célula do organismo e por isso são consideradas fundamentais em tratamentos de doenças degenerativas ou de acidentes com danos permanentes.Para o estudo, os cientistas desenvolveram, a partir das células-tronco, células chamadas de oligodentrócitas, precursoras de células nervosas.Thomas Okarma, presidente da Geron Corporation, disse ao canal de televisão americano CNN que a empresa não vai usar recursos federais para a pesquisa.
Segurança
Inicialmente, a pesquisa da Geron Corporation vai verificar se é seguro injetar células-tronco nos pacientes. Ao mesmo tempo, os cientistas também vão procurar por sinais de recuperação. Dos dez voluntários, oito estão completamente paralisados.Todos serão monitorados durante um ano para ver se recuperam algum movimento abaixo do ponto onde sofreram o dano.
Células-tronco são estruturas não especializadas encontradas em embriões com quatro a cinco dias de idade. Elas têm a habilidade de se desenvolver em qualquer outra célula do organismo e por isso são consideradas fundamentais em tratamentos de doenças degenerativas ou de acidentes com danos permanentes.Para o estudo, os cientistas desenvolveram, a partir das células-tronco, células chamadas de oligodentrócitas, precursoras de células nervosas.Thomas Okarma, presidente da Geron Corporation, disse ao canal de televisão americano CNN que a empresa não vai usar recursos federais para a pesquisa.