Itamaraty sem rumo no governo Lula
O governo Lula desmantelou o Itamaraty. Celso Amorim, o chanceler oficial, faz périplos inócuos pelo terceiro mundo; Mangabeira, bancando o chanceler, negocia com a equipe de Obama antes do próprio Ministério das Relações Exteriores; o desastrado Marco Aurélio Top-top Garcia se mete a diplomata com a vizinhança chavista e com a amada Cuba; e até o espalhafatoso Minc já assina acordos internacionais. Todos, claro, autorizados pelo Pequeno Timoneiro.
Nos últimos dias o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, dedicou parte de seu tempo a um périplo por países do Oriente Médio, como Israel, Palestina, Síria, Jordânia e Egito, numa missão de paz entre o Hamas e Israel. Se, em outros continentes, houvesse demandas pela presença do ministro brasileiro para tratar de temas variados nas áreas de defesa, meio ambiente, contatos com os sul-americanos ou com os países do Hemisfério Sul, não haveria problema de quadros qualificados.
O modelo adotado pelo governo brasileiro criou a figura de vários chanceleres.
No início do mês, o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, atropelou o Itamaraty e se reuniu com a equipe do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, para os primeiros contatos diplomáticos entre os dois países. Tratou de temas caros à diplomacia nacional, como alianças comerciais e militares. Antes, Mangabeira reuniu-se com o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, e seus principais ministros, para tratar de acordos na área de defesa e da ciência e tecnologia. Em ambas as ocasiões, ele estava autorizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na Conferência de Poznan, na Polônia, no fim do mês, incentivados pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, técnicos ambientalistas negociaram verbas para o Fundo Amazônia com a Alemanha e a Noruega e prometeram metas de redução de emissão de gás carbônico por parte do Brasil sem passar pelo crivo das Relações Exteriores. Assim como Mangabeira, Minc e os técnicos do Meio Ambiente estavam autorizados por Lula a fazer os acordos. (Matéria no Estadão).
Nos últimos dias o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, dedicou parte de seu tempo a um périplo por países do Oriente Médio, como Israel, Palestina, Síria, Jordânia e Egito, numa missão de paz entre o Hamas e Israel. Se, em outros continentes, houvesse demandas pela presença do ministro brasileiro para tratar de temas variados nas áreas de defesa, meio ambiente, contatos com os sul-americanos ou com os países do Hemisfério Sul, não haveria problema de quadros qualificados.
O modelo adotado pelo governo brasileiro criou a figura de vários chanceleres.
No início do mês, o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, atropelou o Itamaraty e se reuniu com a equipe do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, para os primeiros contatos diplomáticos entre os dois países. Tratou de temas caros à diplomacia nacional, como alianças comerciais e militares. Antes, Mangabeira reuniu-se com o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, e seus principais ministros, para tratar de acordos na área de defesa e da ciência e tecnologia. Em ambas as ocasiões, ele estava autorizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na Conferência de Poznan, na Polônia, no fim do mês, incentivados pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, técnicos ambientalistas negociaram verbas para o Fundo Amazônia com a Alemanha e a Noruega e prometeram metas de redução de emissão de gás carbônico por parte do Brasil sem passar pelo crivo das Relações Exteriores. Assim como Mangabeira, Minc e os técnicos do Meio Ambiente estavam autorizados por Lula a fazer os acordos. (Matéria no Estadão).