Ocorre um fenômeno de senescência ou apenas de parasitismo pos mortem dos que um dia foram chamados de "a esquerda", que eu chamo de ex- querda. Tais grupos não tem mais existência efetiva na Europa. Eles sobrevivem (ou sobremorrem?) como frutos apodrecidos (em especial na mente, treinada pelas máquinas de lavagem cerebral dos seus partidos) das ditaduras stalinistas e dos corruptos social democratas.
Desgarrados de todo terreno social mais sólido, tais setores buscam "causas"pelo mundo. Até hoje, boa parte deles, em atitude perfeitamente etnocêntrica, apadrinham movimentos como as FARC, e quejandos, pela simples razão de que, supostamente, representam o autêntico Terceiro Mundo. Há bom tempo os mesmos racistas europeus (franceses em especial) descobriram a "causa palestina".
Como aprenderam nas escolas dos seus agrupamentos (elas existiram, inclusive no Brasil, um aluno meu fez excelente mestrado, nota "A"com louvor, na Unicamp sobre as Escolas de Quadros do Partido Comunista, até hoje não publicada por razões óbvias) que "o partido tem sempre razão", recebem as palavras de ordem e as repetem, sem pensar. É assim que automáticamente, sem vergonha do sofisma, equiparam defesa de Israel e nazismo. Eles não buscam na história, por exemplo, a simbiose dos nazistas reais com realíssimos líderes árabes, congregados na tarefa santa de acabar com todos os judeus. Tarefa que permanece nos corações do Hamas e de suas vítimas voluntárias. E não se lembram (convenientemente) que a guerra que levou ao atual status quo deveu-se à tentativa da Síria, Egito e demais, de invadir Israel e jogar todos os judeus ao mar. Vencidos, tentaram inverter os papéis: de atacantes se proclamaram vítimas. É a técnica habitual da má fé. Hoje, lançam foguetes contra civis israelenses (o que inclui árabes com cidadania de Israel) e usam mulheres e crianças como escudos. Eles sabem que a resposta virá, por questão de sobrevivência dos atacados. Mas jogam suas bombas (se o poder de fogo destas últimas é "pequeno", pois mata "apenas alguns" é um arranjo sofístico a mais: jogar bombas sobre civis é crime de genocídio, e basta).
Enfim: a esquerda terrorista, leitora do Manual do Guerrilheiro Urbano de Marighela, onde receitas e justificativa do terror andam juntas) no Brasil, não merece respeito e acatamento. Ela mente por todos os poros e não se acanha. This is this and that is that.
Desgarrados de todo terreno social mais sólido, tais setores buscam "causas"pelo mundo. Até hoje, boa parte deles, em atitude perfeitamente etnocêntrica, apadrinham movimentos como as FARC, e quejandos, pela simples razão de que, supostamente, representam o autêntico Terceiro Mundo. Há bom tempo os mesmos racistas europeus (franceses em especial) descobriram a "causa palestina".
Como aprenderam nas escolas dos seus agrupamentos (elas existiram, inclusive no Brasil, um aluno meu fez excelente mestrado, nota "A"com louvor, na Unicamp sobre as Escolas de Quadros do Partido Comunista, até hoje não publicada por razões óbvias) que "o partido tem sempre razão", recebem as palavras de ordem e as repetem, sem pensar. É assim que automáticamente, sem vergonha do sofisma, equiparam defesa de Israel e nazismo. Eles não buscam na história, por exemplo, a simbiose dos nazistas reais com realíssimos líderes árabes, congregados na tarefa santa de acabar com todos os judeus. Tarefa que permanece nos corações do Hamas e de suas vítimas voluntárias. E não se lembram (convenientemente) que a guerra que levou ao atual status quo deveu-se à tentativa da Síria, Egito e demais, de invadir Israel e jogar todos os judeus ao mar. Vencidos, tentaram inverter os papéis: de atacantes se proclamaram vítimas. É a técnica habitual da má fé. Hoje, lançam foguetes contra civis israelenses (o que inclui árabes com cidadania de Israel) e usam mulheres e crianças como escudos. Eles sabem que a resposta virá, por questão de sobrevivência dos atacados. Mas jogam suas bombas (se o poder de fogo destas últimas é "pequeno", pois mata "apenas alguns" é um arranjo sofístico a mais: jogar bombas sobre civis é crime de genocídio, e basta).
Enfim: a esquerda terrorista, leitora do Manual do Guerrilheiro Urbano de Marighela, onde receitas e justificativa do terror andam juntas) no Brasil, não merece respeito e acatamento. Ela mente por todos os poros e não se acanha. This is this and that is that.
Espanta notar como pessoas lúcidas em outros campos da vida, caem sob a hipnose da propaganda e da razão de Estado de setores terroristas, ampliada a propaganda pelos restos pútridos da ex-querda. A esquerda, em especial a stalinista, jamais escondeu seu ódio anti-semita. Agora ela se esbalda com as mentiras de sempre, dignas do Protoloco dos Sábios de Sião.
Tinha toda razão Walter Benjamin: se vencem os fanáticos, "nem os mortos estão seguros". E o número dos mortos foi bem acima de 6 milhões. E hoje, eles seriam em quantidade maior.
Juízes unilaterias não são juízes. São genocidas envergonhados.
RR
São Paulo, segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice ARTIGO Nazismo é inevocável NOEMI JAFFE TENHO OUVIDO insistentemente, na imprensa, entre meus alunos e também entre alguns amigos, comparações entre a ação recente de Israel na faixa de Gaza e o Nazismo. "Estado nazissionista", montagens de fotos justapondo terrores do nazismo com aparente correspondência exata aos horrores sofridos pelos palestinos. Tudo isso é absolutamente inaceitável e, creio, revelador. Não quero aqui me posicionar sobre a ofensiva israelense que é, certamente, controversa sob muitos pontos de vista, mas falar sobre esse frenesi comparativo entre o nazismo e Israel. O que quero, essencialmente, dizer, é que nada, nada, é comparável ao nazismo. A não ser que surja uma nova campanha nacional e continental contra uma raça, simplesmente pelo fato de ela ser uma raça e não outra; a não ser que haja uma ação consensual, coletiva e institucional, de eliminação sumária e calculada de um povo inteiro, das formas mais cruéis e sádicas possíveis, perpetradas por um exército que parecia gozar no exercício de seus pequenos poderes (campeonatos para ver quem mata mais prisioneiros com um tiro só, troca de fetos por ratos, inserção de órgãos doentes no lugar de órgãos saudáveis etc.), a não ser que haja um certo silêncio da parte de outros países em relação a práticas ocultas mas também ostensivas, da extinção de um povo inteiro, a não ser que isso aconteça novamente, nunca, e repito, nunca mais se pode chamar qualquer outra ofensiva de nazista. Em primeiro lugar, por mais que se discorde do argumento israelense, não há como estabelecer uma ordem comparativa entre um argumento político e um argumento racista. Ambos podem ser condenáveis, mas suas naturezas são diferentes. Já atingimos um certo estágio da civilização, pós-iluminista, em que os argumentos de ordem política e territorial têm mais plausibilidade do que argumentos ideológicos, religiosos e, principalmente, raciais. Não importa o grau de verdade contida no argumento. Não se trata de messianismo, direito histórico ou sagrado. Trata-se de algo passível de discussão. Em segundo lugar, a pergunta central é: por que a comparação é feita exatamente com o nazismo e não com outras ofensivas terríveis que já ocorreram ao longo da história, perpetradas por outros países? Acredito que aí é que esteja a parte reveladora desta comparação que, na minha opinião, é mais sádica do que qualquer outra coisa. Comparar Israel com o nazismo é como dizer: "eles não aprenderam a lição; estão praticando exatamente aquilo que sofreram". Ou seja: comparar a ação de Israel com o nazismo é usar o próprio argumento racista do nacional-socialismo: "os judeus merecem o sofrimento" ; é justificar subconscientemente os acontecimentos da segunda guerra e é, também, livrar-se da culpa que todos sentimos pelo que aconteceu. Comparar o nazismo à ação de Israel é, na verdade, uma prática antissemita, racista e ignorante. Uma ignorância orgulhosa, vingadora e recalcada, como talvez todas as grandes ignorâncias sejam, culpadas pela perpetração de barbaridades atrozes e injustificáveis. |