sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Resposta canalha a uma política idiota.

Comentário: é a isto que eu chamo atitude racista e canalha. Trata-se de um mentecapto da pior espécie. Infelizmente devo usar tais termos chulos, dada a grosseria do emitente da "opinião". É a este ponto que somos levados pelo governo (suposto) do PT, com suas ignaras intervenções na diplomacia e na ordem interna. Sua Excelência nos levou ao bate boca com desqualificados e fascistas, quando tentou dar lições jurídicas ao Judiciário italiano.

Mas o idiota da Itália (à altura dos idiotas brasileiros) não menciona que Sua Excelência cita, como base de seu juízo, um jurista muito em voga na Itália e na Europa, ou seja, Carl Schmitt. De qualquer modo, os brasileiros honestos não merecem receber preconceitos de indivíduos desqualificados éticamente que, de outras culturas, só recolhem o que fazem. É bom recordar que senhores italianos tem o costume exótico de usar crianças em turismo sexual, não apenas no Brasil mas no mundo. É daí, com certeza, que vem a idéia torta de que um país de quase 200 milhões de pessoas só tem samba, Lula e Kaká para oferecer ao mundo.

Sem nenhum sentimento de xenofobia ou anti italianismo recordo aos que adoram debochar do Brasil que, segundo pesquisa efetivada por uma agência séria (aliás, sem similar no resto do país), a Fapesp, a produção científica e técnica do Brasil (se considerado o espaço que vai da Bahia até o Rio Grande do Sul) é similar à da Itália, Austria, e outros países europeus. Quem ignora isto, no Brasil ou na Itália, é tão apedeuta quanto os quadros políticos dirigentes que desgraçam o nosso país. Boçais, no Brasil ou na Itália, se valem e se equivalem.

Roberto Romano

Folha on line


30/01/2009 - 19h05
'O Brasil é conhecido por suas dançarinas, e não por seus juristas', diz deputado italiano

Em Roma
O deputado Ettore Pirovano, do partido conservador Liga Norte, ironizou o trabalho de juristas brasileiros nesta sexta-feira ao comentar o refúgio político concedido ao ex-militante de esquerda Cesare Battisti.

Pirovano criticou duramente o ministro da Justiça, Tarso Genro, por suas declarações à imprensa brasileira de que a Itália ainda vive fechada em seus "anos de chumbo".

"Não me parece que o Brasil seja conhecido por seus juristas, mas sim por suas dançarinas. Portanto, antes de pretender nos dar lições de Direito, o ministro da Justiça brasileiro faria bem se pensasse nisso não uma, mas mil vezes", disparou o deputado governista.

Pirovano lembrou também que ainda vivem no Brasil ex-agentes do regime nazista, e questionou se para eles também vale a regra usada para dar o refúgio a Battisti. Para o deputado da Liga Norte, "cada nação deve pensar em como administrou internamente os próprios critérios de justiça e liberdade".

Pivô de uma grave crise diplomática entre Brasil e Itália, Cesare Battisti foi condenado em seu país à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos, de acordo com a Justiça italiana, entre 1978 e 1979, quando era membro da organização Proletários Armados Pelo Comunismo (PAC).

No último dia 13 de janeiro, o italiano -- que alega inocência -- recebeu do ministro Genro o status de refugiado político, o que impede sua extradição.

Um parecer final sobre o caso será dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em fevereiro. No começo da semana, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, recomendou à corte a extinção do processo.

Ontem, o ministo Cezar Peluso, do STF, autorizou a Itália a se posicionar sobre o caso. O país terá cinco dias para atender à solicitação.