Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2009
''Hamas continuará se armando''
Grupo diz que armas continuarão chegando a Gaza e pede que Abbas se afaste de negociação
AP e AFP, Beirute
O Hamas exigiu ontem que Mahmud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, encerre as negociações de paz com Israel. De acordo com Osama Hamdan, porta-voz do grupo em Beirute, essa seria a única maneira de haver uma reconciliação entre os dois grupos palestinos, Hamas e Fatah. Hamdan acrescentou que nada impedirá o grupo de continuar se armando.
"Vamos continuar a conseguir armas para Gaza e para a Cisjordânia. Que ninguém pense que nos rendemos às medidas tomadas por Israel e seus países aliados para combater o tráfico de armas", afirmou. O porta-voz admitiu que o envio de armamento "vai se tornar mais difícil", mas disse que o Hamas está pronto a superar qualquer dificuldade para manter a resistência ativa.
Hamdan garantiu que os membros das milícias do Hamas já começaram a repor os arsenais destruídos em 22 dias de bombardeios israelenses à Faixa de Gaza. As declarações de ontem mostraram que a tarefa de unir as duas facções palestinas está cada vez mais distante.
Em resposta à declaração de Hamdan, Saeb Erekat, um dos mais graduados negociadores da Autoridade Palestina, pediu que o diálogo entre as partes ocorra sem a imposição de condições. "O mais importante é acabar com a divisão para que a reconstrução de Gaza possa ser tocada por um governo nacional integrado", disse Erekat. DIPLOMACIAEnquanto isso, diplomatas egípcios e europeus intensificaram seus esforços para consolidar um acordo mais sólido de paz na região. Reunidos ontem no Cairo, autoridades egípcias tentaram convencer representantes do Hamas a evitar um novo confronto na Faixa de Gaza. Na sexta-feira, um encontro semelhante foi realizado com líderes israelenses. De acordo com o chefe do serviço de inteligência egípcio, Omar Suleiman, o objetivo de seu país é discutir meios de consolidar o cessar-fogo e obter um acordo que possa suspender o bloqueio à região.
CONTRABANDOEm Bruxelas, os 27 ministros das Relações Exteriores da União Europeia se reuniram ontem com representantes da Autoridade Palestina, Egito, Jordânia, Turquia e Noruega - primeira nação ocidental a estabelecer reconhecer o governo do Hamas em Gaza. Os diplomatas discutiram maneiras de evitar o contrabando de armas pela fronteira com o Egito e a possibilidade enviar observadores militares europeus para controlar a passagem fronteiriça de Rafah.
E boa parte do mundo continua se desmanchando em amores pelos terroristas do Hamas. Quem sabe a ONU, juntamente com os ativistas de esquerda da Europa, Estados Unidos e América Latina, fará outra visitinha ao Hamas e a Palestina para chorar mais um pouco sobre como Israel é malvado por matar terroristas.
Não adianta, mesmo depois de sofrerem uma derrota humilhante o Hamas continua com seu intuito genocida.
Está bem claro o objetivo de vida dos animais fundamentalistas de grupos como o Hamas, Hezbollah, Al Quaeda e afins: destruir Israel, o ocidente e os 'infiéis' e morrerem como martíres da sua insana 'causa'.