quinta-feira, 23 de abril de 2009

A FARRA DE SUAS EXCRECÊNCIAS VAI CONTINUAR, O PLENÁRIO VAI DIZER QUE É "DIREITO" DELES METER A MÃO NO BOLSO DOS CONTRIBUINTES. VAMOS ACEITAR?

"Estou defendendo uma questão republicana". O sujeito que enunciou esta maravilha, a antecedeu de uma exclamação vulgar que, só por ela mesma, seria motivo de cassação por atentado contra o decoro. Somos agora obrigados escutar de suas Excrecências, "caralho" e outros mimos, a que estão acostumados. É a sarjeta no Congresso. Quando publiquei meu artigo intitulado "O prostíbulo Risonho", eu mesmo não imaginava a que ponto de baixeza os parlamentares desceriam. Hoje, se eu intitulasse de modo semelhante um artigo, seria obrigado, por obrigação ética e moral, a pedir desculpas às profissionais do sexo. Estas senhoras são respeitosas dos preceitos e respeitam os demais seres humanos, ao contrário dos párias do Congresso que se imaginam superiores ao comum dos mortais, os que "apenas" pagam a conta de suas traquinagens.
RR


Pressionado, Temer recua e decide submeter restrições ao uso de passagens a plenário.

MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), decidiu submeter as mudanças no uso da cota de passagens aéreas dos deputados ao plenário da Casa. O recuo ocorre um dia depois de Temer anunciar as medidas, que geraram fortes dos deputados.

As mudanças poderiam ser referendadas por ato da Mesa Diretora da Câmara. Mas a assessoria de Temer disse que ele vai apresentar na terça-feira um projeto de resolução sobre o tema para ser votada em plenário.

O projeto de resolução trará as medidas anunciadas ontem, como restringir o uso da cota da passagem ao deputado e assessores credenciados. As viagens ao exterior precisarão ser autorizadas pela terceira secretaria da Câmara. Os gastos com passagens passarão a ser divulgados na internet. Os créditos de passagens não utilizadas retornarão para a Casa.

O primeiro-secretário da Câmara, Rafael Guerra (PSDB-MG), negou o recuo. "Não tem recuo. Só queremos que as decisões sejam referendadas pelo plenário."

Com a decisão de apresentar um projeto de resolução, as medidas ainda não estão em vigor. Dependerão da aprovação do projeto pelo plenário.

Pressão

Deputados e senadores afirmam que a direção do Congresso está agindo por pressão popular, com a adoção de "medidas precipitadas" para restringir as viagens. Parlamentares subiram nas tribunas das duas Casas para classificar as medidas de "hipócritas", "violentas", "duras" e "acuadas".

Ciro Gomes (PSB-CE) criticou a sanha intimidatória. "Estou aqui querendo me referir a essa sanha violenta, intimidatória. Estou defendendo uma questão republicana. Os americanos têm direito à passagem? Têm. O parlamento americano tem cartão sem limite para a viagem do parlamentar. A França tem custos pagos pelo contribuinte francês? Tem. A Suécia tem? Tem. A Dinamarca tem? Tem. Todos os parlamentos têm. Isso falta ser explicado ao povo brasileiro."

O deputado Silvio Costa (PMN-PE) disse que vai recorrer das mudanças anunciadas pela Câmara. "É uma decisão acuada. A Mesa Diretora tem que anunciar amanhã que não vai estar proibido a utilização das passagens para esposas, filhos e assessores", disse Costa