quarta-feira, 10 de março de 2010
Nesta época onde o amor presidencial e de seu partido por tiranos está declaradamente explícito, vale a pena recordar...
Dada a queda das máscaras, onde Lula e o PT finalmente abandonaram os discursos falsos sobre democracia, algo me preocupa: Os petistas acreditam que chegou a hora de tomar o poder. E o farão com embustes. A matéria abaixo é 16 de dezembro de 2009, da Folha online, mas pode ser encontrada até hoje no portal Infojus.
da Folha de S.Paulo, no Rio
Filiado ao diretório zonal 11 do PT em Campo Grande (zona oeste do Rio), Omenir da Cruz Cortopassi morreu em 9 de abril de 2007, aos 62 anos. Embora morto, votou no primeiro e no segundo turno da eleição do Diretório Estadual em 30 de novembro e 6 de dezembro deste ano, a crer nas listas de votação em poder do partido.
Com base nesse caso e em outros ocorridos no Rio (sobretudo em Campo Grande e na Tijuca) e nos municípios de Italva, Iguaba Grande e Cabo Frio, a chapa derrotada pediu à Executiva Estadual a impugnação de pouco mais de 1.200 votos, sob suspeita de fraude.
O candidato Lourival Casula, que defende candidatura própria do partido em 2010, perdeu para o deputado federal Luiz Sérgio por 1.095 votos. Apoiado pelo presidente Lula, Luiz Sérgio que defende a reeleição de Sérgio Cabral Filho (PMDB).
A certidão de óbito do eletricitário Omenir da Cruz Cortopassi consta do pedido de impugnação apresentada por partidários de Casula.
Sei que a notícia é "antiga", mas as práticas do petismo são antiqüíssimas, bem com a visão de mundo e todo o resto do pacote. Dada a ânsia do partido em defender descaradamente ditaduras e tiranias, enfim, tiraram o véu posto por Duda Mendonça nestes últimos dez anos, não é demais se preocupar que poderão fazer o mesmo na eleição nacional. Se entre eles mesmos, já há trapaças como esta, imagine quando há algo maior em jogo. Nunca confiei e não confio nestas urnas eletrônicas, não são nada seguras.
O Lulo-petismo está indo com muita sede ao pote. Para quem defendeu as eleições no Irã (entre outras coisas) pode muito bem fazer o mesmo aqui. A sensação de Lula e dos seus é que não existem barreiras ou ameaças aos seus planos. Temo por este pleito, Lula escolheu uma candidata inexpressiva, desconhecida e tão antipática que muitos dos próprios petistas não aprovam Dilma. Creio que ele está confiante que ‘elegerá’ Dilma. Mas de onde vem tanta confiança? Lula sempre ‘confundiu’ democracia com sufrágios, este episódio mostra como grande parte do petismo encara eleições e a própria democracia, apenas um meio para se chegar onde quer e algo que deve ser removido, já que não passa de um empecilho para que as ‘verdades’ e as ‘virtudes’ do partido sejam aplicadas a sociedade.