EDITORA PERSPECTIVA
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LANÇAMENTOS
A ORQUESTRA DO REICH
A FILARMÔNICA DE BERLIM E O NACIONAL-SOCIALISMO, 1933-1945
Misha Aster
HISTÓRIA
Estudos 310
Tradução de Rainer Patriota e Nelson Patriota
ISBN 9788527309691
368 páginas
446 gramas
12,5x22,5 cm
R$ 70,00
1ª 2012
Desde sua criação no final do século XIX, a Orquestra Filarmônica de
Berlim era sinônimo de excelência na música de concerto. Gerida por seus
próprios integrantes como uma cooperativa, passava por problemas
financeiros gravíssimos nos anos de 1930, quando o nazismo ascendeu ao
poder.
Percebendo a oportunidade de controlar e utilizar o prestígio
internacional da gloriosa orquestra em seu projeto de poder, Joseph
Goebbels fez o Estado assumir suas contas e programação. Protegida pelos
nazistas e gozando de privilégios, a Filarmônica de Berlim empreendeu
turnês internacionais antes e durante a Segunda Guerra Mundial e em um
sem-número de ocasiões oficiais: desde a convenção anual do partido, em
Nurembergue, até a abertura dos Jogos Olímpicos de 1936, ou no
aniversário de Hitler. A orquestra aceitou essas vantagens como uma
combinação de agradecimento e receio, ao mesmo tempo que buscava
justificativas para sua posição no regime.
A Orquestra do Reich: A Filarmônica de Berlim e o Nacional-Socialismo,
1933-1945, oferece, pela primeira vez ao leitor, um retrato abrangente
da relação entre o regime de Hitler e sua grande joia musical. Ao
fazê-lo, analisa a posição ideológica dos músicos, a complexa burocracia
do nazismo e a intensidade de sua política cultural. O resultado é um
livro surpreendente e rigoroso, que jamais se rende à simplificação. Ao
contrário, Misha Aster abre passo em uma trama complexa, na qual
confluem a arte musical, o poder criminal dos nazistas e o pavoroso
efeito da Segunda Guerra Mundial, extraindo dali verdades contundentes,
matizadas pela inteligência e avalizadas por uma exaustiva investigação.
40 QUESTÕES PARA UM PAPEL
UM MÉTODO PARA A AUTOPREPARAÇÃO DO ATOR
Jurij Alschitz
TEATRO
Debates 328
Tradução de Maria Luizovna Nogaeva Tenório
ISBN 9788527309660
120 páginas
140 gramas
11,5x20,5 cm
R$ 45,00
1ª 2012
Um método de questões? Uma questão de método.
Todos os sistemas e métodos de teatro, inclusive este, só são
significativos quando abordados de forma criativa e não como dogma.
Nesse sentido, 40 Questões Para um Papel, de Jurij Alschitz, que a
editora Perspectiva publica em sua coleção Debates, tem como ponto de
partida um propósito básico, o de ser um livro de perguntas e não de
respostas prontas e acabadas. Para tal fim, uma série de questões serve
de chave para que o leitor descubra o cerne da matéria. Um modo de agir
muito raro, porém vital, no que diz respeito aos procedimentos de um
ator ou diretor no seu trabalho requer, de um e/ou de outro, a
disposição de reorganizar, ao longo do processo de busca, ideias que lhe
tenham parecido fundamentais e irremovíveis. Trata-se, sem dúvida, da
capacidade de levantar indagações e problemas sobre o papel em vista.
Assim, sua divisa deve ser:
Teste suas habilidades! Arrisque-se e você irá descobrir o mundo
fantástico do papel, repleto de segredos e mistérios para os quais
sempre há uma resposta, que às vezes vem de imediato e às vezes é
preciso buscar.
BRECHT E O TEATRO ÉPICO
Anatol Rosenfeld
TEATRO
Debates 326
ISBN 9788527309523
184 páginas
176 gramas
11,5x20,5 cm
R$ 35,00
1ª 2012
Brecht e o Teatro Épico, de Anatol Rosenfeld, um dos maiores
comentadores do dramaturgo alemão em língua portuguesa - organizado por
Nanci Fernandes e que a editora Perspectiva publica em sua coleção
Debates -, expressa não só o crítico que procura interpretar com
objetividade as realizações em exame, como experiências pessoais de um
espectador diante dos espetáculos, e vem pontuar as concepções e as
teses formuladas no seu já consagrado O Teatro Épico.
Tendo acompanhado de perto o desenvolvimento de Bertold Brecht e sua
obra, desde Berlim, em 1929, e com ele compartilhado o milieu cultural e
os questionamentos éticos, estéticos e filosóficos então na ordem do
dia na Alemanha e em todo o Ocidente, e tendo sido, posteriormente,
parte integrante dos debates intelectuais que agitavam a cena
brasileira, Anatol estava, como nenhum outro, apto a traduzir,
contextualizar e instigar entre nós uma recepção ativa das teorias e
inquietações do autor da Ópera dos Três Vinténs.
Assim, os artigos aqui reunidos visam não apenas nos permitir uma
aproximação com a obra, sempre vocacionada para o novo, de Brecht, por
meio da reflexão incisiva de um interlocutor que durante vários anos
pensou o teatro, mas visam também um aprofundamento nas ideias sempre
férteis de um dos mais agudos e refinados críticos e teóricos a atuar
entre nós.
L.H.S. e J.G.
REEDIÇÕES
A REPÚBLICA DE PLATÃO
J. Guinsburg (organizador)
FILOSOFIA
Textos 19
Tradução de J. Guinsburg
ISBN 9788527307673
424 páginas
440 gramas
12,5x21 cm
R$ 60,00
1ª 2012 – 2ª reimpressão
Que Platão tenha escrito com A República uma obra que, para além de seu
tempo histórico, estará não mais na ágora, mas nas mesas, nas tribunas e
nos foros de discussão em todos os tempos, algo comprovado pela sorte
que lhe foi reservada até agora, é fora de dúvida. Reafirmá-lo é um
truísmo, mas com ele também ressurge sempre a pergunta: qual a sua
atualidade? Pergunta que cada época fez nos seus termos e que, com
razão, podemos repropor. Se o centro nevrálgico da discussão e
investigação desenvolvidas por Platão é, por certo, a cidade, a polis, e
as formas e estruturas de relacionamento e governo de seus cidadãos, os
padrões de moral e de justiça que os conduzem e regulam o embate de
seus interesses e a perfeita solução que lhes pode ser dada numa
politeia ideal, não é menos
verdade que os argumentos aduzidos em torno do problema da tirania e da
democracia encontram-se na pauta dos conflitos e dos debates de nossa
contemporaneidade, com uma atualidade que tem a extensão global do mundo
em que vivemos.
J.Guinsburg
INTRODUÇÃO À LITERATURA FANTÁSTICA
Tzvetan Todorov
TEORIA DA LITERATURA
Debates 98
Tradução de Maria Clara Correa Castello
ISBN 9788527303637
192 páginas
188 gramas
11,5x20,5 cm
R$ 25,00
4ª 2012 – 1ª reimpressão
Partindo de uma revisão da Teoria dos Gêneros, o autor nos transporta
ao âmago do fantástico, definindo-o pelo preenchimento de três
condições: uma, ligada ao mundo das personagens, outra, a uma hesitação
entre o natural e o sobrenatural e a terceira, em que se exige escolher
um entre os vários modos ou níveis de leitura. Constrói-se, assim, uma
rede de relações com o mundo, com a percepção e o olhar, como também uma
relação com o outro, o inconsciente e a linguagem.
Atenciosamente
Ivone Martins
Editora Perspectiva
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