Aos 107, único sobrevivente da Intentona Comunista esquece a política: "prefiro ver o Flamengo"
Único sobrevivente ainda vivo da chamada Intentona Comunista de 1935
(levante liderado por Luís Carlos Prestes na tentativa de derrubar o
então presidente Getúlio Vargas), o ex-militar Antero de Almeida, que
completa 107 anos nesta quinta-feira (3), afirmou ao UOL
preferir atualmente "ver os jogos do Flamengo [seu time de coração] ao
lado do bisneto do que acompanhar o cenário político brasileiro".
Para ele, não há mais ideologia, apenas negócios. "Estou desiludido", disse. Apesar de ser eleitor do PT, Almeida demonstra descrença quanto ao futuro da política nacional. No entanto, opta por desconversar ao ser questionado sobre a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2002 e 2010, e a da atual presidente da República, Dilma Rousseff, no poder há dois anos: "Estou completamente por fora. Mas ainda me considero um marxista-leninista", afirmou ele, referindo-se à teoria revolucionária que une os pensamentos de Karl Marx e Lenin.
"Eu me afastei da política voluntariamente. Não acompanho o noticiário, não vejo nada. Naquela época, eu posso dizer que nós cumprimos o nosso papel, e honramos o compromisso [com a causa]. Hoje em dia o que me faz feliz é ver os jogos do Flamengo", afirmou Almeida. Já quando questionado sobre a péssima fase pela qual passa o clube carioca, o ex-comunista abandona o tom pessimista: "Tem jeito para tudo".
ler mais :
Para ele, não há mais ideologia, apenas negócios. "Estou desiludido", disse. Apesar de ser eleitor do PT, Almeida demonstra descrença quanto ao futuro da política nacional. No entanto, opta por desconversar ao ser questionado sobre a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2002 e 2010, e a da atual presidente da República, Dilma Rousseff, no poder há dois anos: "Estou completamente por fora. Mas ainda me considero um marxista-leninista", afirmou ele, referindo-se à teoria revolucionária que une os pensamentos de Karl Marx e Lenin.
"Eu me afastei da política voluntariamente. Não acompanho o noticiário, não vejo nada. Naquela época, eu posso dizer que nós cumprimos o nosso papel, e honramos o compromisso [com a causa]. Hoje em dia o que me faz feliz é ver os jogos do Flamengo", afirmou Almeida. Já quando questionado sobre a péssima fase pela qual passa o clube carioca, o ex-comunista abandona o tom pessimista: "Tem jeito para tudo".
ler mais :
