terça-feira, 21 de abril de 2009

A mesma fala do bispo de Porto Alegre, o mesmo antissemitismo, a mesma (é inominável). Mas é o "governo" Lulla.

Preste bem atenção, amigo leitor, na resposta abaixo, que integra o conjunto de horrores e tolices dos que deveriam lutar contra o racismo. É um escárnio a mais, de um governo que revela tendência triste, o apoio a Estados terroristas.Simples assim.O bispo antissemita de Porto Alegre diz que os judeus tem a propaganda do mundo. O "nosso representante" ao encontro da ONU, diz exatamente o mesmo. Vejamos:


Por que o mundo se divide tanto em relação ao discurso anti-israelense?
Os judeus fazem questão de reverberar, dar eco a um discurso crítico à sua postura. Revela uma intolerância, uma grande incapacidade de absorver críticas.

Gazeta do Povo.

Entrevista com o Sr. Edson Santos, do ministério do governo Lula.

Como o senhor avalia a Cúpula até agora?
Houve divisão com o pronunciamento do presidente do Irã. Criou-se um ambiente de ameaça à conferência, que poderá não alcançar seu objetivo se disputas radicais forem a tônica.

Qual sua avaliação do discurso de Ahmadinejad?
Ele trouxe para o debate algo que não é próprio da agenda do evento. A situação palestina é algo relevante, mas deve ser tratada no Conselho de Segurança da ONU.

A forma como o tema foi tratado pelo Irã foi racista?
Não diria isso, acho que o fórum é que foi inadequado.

Como ficou o clima da audiência no momento do discurso?
Houve protesto de grupos judeus que tentaram jogar coisas em cima dele. Mas foi algo interessante para os dois lados. Para os judeus, que queriam dar visibilidade a sua causa, e para Ahmadinejad, que teve seu momento de glória.

Sua delegação aplaudiu o discurso?
Nossa delegação assistiu respeitosamente a todos os discursos. Não manifestamos nossa opinião através de aplauso nem de vaia. E acho que deveria ser essa a postura da conferência.

Como o senhor vê a atitude dos 23 países que saíram da sala?
Acho que é um exagero. Realça algo que deveria passar tranquilamente. O Irã contribuiu para a construção do texto final do encontro. Nele não há agressão a Israel nem menção à Palestina. Embora assine o documento, Ahmadinejad decidiu vir aqui fazer uma fala ideológica. O direito dele de expressar sua opinião deve ser considerado e garantido.

Por que o mundo se divide tanto em relação ao discurso anti-israelense?
Os judeus fazem questão de reverberar, dar eco a um discurso crítico à sua postura. Revela uma intolerância, uma grande incapacidade de absorver críticas.

O que o texto final do evento trará de novo?
Há predisposição de consenso em torno de ações de combate ao racismo, promoção da igualdade racial e combate à xenofobia e intolerâncias.