O aparato da PF funciona à semelhança de todos os aparatos comandados pelo Executivo Federal: suas ações são seletivas. Os amigos do rei recebem silêncio obsequioso, já os inimigos...Aliás, esta é a mesma lógica dos fascismos e dos esquerdismos, lógica que desgraça a cultura política ou simplesmente a cultura. "Quem não é comigo é contra mim", eis uma fórmula blasfema, mas que impera nas linguas do terceiro Reich calhorda da direita e da esquerda. Aliás, enquanto a PF faz das suas e desrespeita os direitos civis e a ordem jurídica, o presidente da república (?) em reunião internacional mostra sua face luzidia ao silenciar sobre a presença de notório genocida, o qual, por sua vez, é apoiado abertamente pelo ditador da Venezuela, o impagável (mas não engraçado) Chavez. Só esperemos que o militar autoritário não imite o seu colega africano. Caso contrário, a matança será imensa. Claro que, anos mais tarde, sempre haverá " historiadores" que defendam Chavez, a matança e o apoio ao genocida. Ditaduras como a chavista seriam mais brandas do que as de Hitler, Stalin, Mussolini, Pol Pot....elas não seriam propriamente ditaduras em todas as suas fases... E afinal, dirão os bocós interessados na revisão, Chavez sofreu (horribile dictum!) um golpe de Estado, está pois justificada a sua façanha, os seus golpes, etc. etc. Toda a conversa de revisionistas é longa lenga lenga. E repetitiva. Trata-se do eterno retorno da idiotia programada. Patifes oocupam espaço em todo o planeta Terra.
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São Paulo, quarta-feira, 01 de abril de 2009
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PF teve má-fé e poupou PT, diz oposição PSDB quer ouvir Tarso e diretor-geral da PF no Senado sobre exclusão de PT, PTB e PV do relatório da Operação Castelo de Areia
Tucanos falam em CPI da Petrobras, com apoio do DEM e de outras siglas que teriam recebido, diz a PF, doações ilegais da Camargo Corrêa
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A exclusão de PT, PTB e PV do relatório final da Polícia Federal sobre a Operação Castelo de Areia, que investiga a construtora Camargo Corrêa, foi considerada pela oposição como a prova de que houve direcionamento para atingir os partidos que não apoiam o governo Lula. O PSDB já fala em criar a CPI da Petrobras. O partido apresentou requerimento para ouvir, no plenário do Senado, o ministro Tarso Genro (Justiça) e o diretor da PF, Luiz Fernando Corrêa. E defendeu uma CPI que tenha como foco a Refinaria do Nordeste, cujo nome de batismo é Refinaria Abreu e Lima. "Vamos articular a CPI do superfaturamento da Petrobras, lá é que estão os podres, querem desviar a atenção dos brasileiros", afirmou o senador Marconi Perillo (PSDB-GO), após o líder de seu partido, senador Arthur Virgílio (AM), propor a investigação. Citada no relatório da PF, a refinaria está sendo construída em Pernambuco pela Petrobras e pela estatal venezuelana PDVSA. O TCU (Tribunal de Contas da União) encontrou 12 irregularidades nas obras. A Comissão Parlamentar de Inquérito contaria com o apoio do DEM, que, ao lado de PSDB, PPS, PP, PSB, PDT e PMDB, foi citado no relatório da PF como possível alvo de doações ilegais feitas pela Camargo Corrêa. Os partidos negam. Em reportagem do "Jornal Nacional", da Rede Globo, a PF informou que excluiu esses três partidos do relatório final porque, em princípio, as transferências foram dentro da lei. O presidente do DEM, Rodrigo Maia, disse que houve "má-fé ou incompetência" dos responsáveis pelo inquérito. "A partir do momento em que as pessoas responsáveis pelas investigações não têm a informação de que existe na legislação, do caminho da doação legal aos partidos, posso achar que é má-fé, porque as pessoas deveriam ter essa informação, ou incompetência", afirmou. Maia reiterou que os recursos recebidos pelo líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), foram legítimos e declarados à Justiça Eleitoral. "Não sei onde a PF e o Ministério Público querem chegar. Vai se vazando coisas para se provocar o desgaste de partidos", disse o presidente do DEM. "Essa operação tem foco claro: desmoralizar o TCU e enfraquecer a oposição", afirmou o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson. O presidente do PT, Ricardo Berzoini, disse que o partido não pode se responsabilizar pelo relatório da PF e condenou a oposição. "Nós não vamos pedir CPI para investigar a oposição", afirmou Berzoini. Em defesa da PF e do governo, o líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza, disse que a operação é "questão de polícia e de justiça, e não de política". "Quem está querendo politizar é a oposição." Ele também se diz contrário a uma CPI.
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