quinta-feira, 14 de junho de 2012

Justo orgulho de ser competente. Parabéns Unicamp!

No topo da lista na América Latina Unicamp.

13/06/2012 - 09:50

A Unicamp é a 3ª melhor universidade da América Latina, segundo novo ranking divulgado nesta quarta-feira (13) pela QS (Quacquarelli Symonds), grupo britânico responsável por uma das principais classificações universitárias do mundo, a Top Universities. Além da Unicamp, outras duas brasileiras figuram no topo da lista. A USP aparece em 1º lugar e a UFRJ em 8º.

Esse é o terceiro ranking divulgado nos últimos quinze dias por grupos internacionais. Nos dois levantamentos anteriores, divulgados pela própria QS e pelo Times Higher Education (THE) sobre as melhores universidades do mundo com menos de 50 anos, a Unicamp aparece, respectivamente, em 22º e em 44º.

“A boa colocação da Unicamp reflete a densidade de seus programas de pesquisa e a qualidade do ensino de graduação”, disse o reitor Fernando Costa. “Essa relação histórica entre ensino e pesquisa, que desde o início caracterizou-se como o grande diferencial da Unicamp, certamente pesou nos resultados do levantamento”, completou. 

O reitor também destacou o esforço continuo na contratação dos melhores professores e na formação de estudantes que possam atuar como protagonistas  nas diversas áreas do conhecimento. “Por todos estes indicadores, a Unicamp orgulha-se de pertencer ao grupo de instituições públicas cuja atuação vem resultando em indiscutível contribuição à sociedade, nas mais diversas áreas”. 

Na edição latina da QS, o Brasil tem 65 universidades entre as 250 melhores da região. Isso significa que uma em cada quatro universidades de qualidade nos 19 países latinos analisados pelo QS é brasileira. Entre elas, a Unesp aparece na 16ª colocação, logo à frente da PUC-Rio, a instituição particular mais bem colocada entre as brasileiras. A Universidade de Brasília (UnB), que está na 25ª posição, encerra a relação das nacionais no topo da lista.

Segundo Catarina Roscoe, consultora do QS, o bom desempenho se deve a um investimento maior em educação. "O governo brasileiro tem claramente priorizado o investimento em educação. A porcentagem da despesa pública investida em educação cresceu de 10,5% em 2000 para 17,4% em 2008", disse Catarina em entrevista à repórter Sabine Righetti, da Folha de São Paulo.

A avaliação do QS leva em consideração a reputação acadêmica das instituições e de seus funcionários, assim como o número de trabalhos publicados e citados, o tamanho da universidade e quantos alunos recebe e a relevância das pesquisas na internet.