São Paulo - A maior parte dos estudantes da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), do câmpus de Guarulhos, na
Grande São Paulo, presos durante a madrugada desta sexta-feira, já havia
prestado depoimento na Superintendência Regional da Polícia Federal, na
Lapa, zona oeste de São Paulo, até as 11h30.
Segundo a PF, dos
25 estudantes detidos (número confirmado pela polícia), três foram
liberados, por não terem relação com o tumulto ocorrido em frente à
faculdade, na noite desta quinta-feira. Entre os demais 22, 18 já haviam
sido ouvidos pelos delegados desde as 9h30. Prestaram depoimento também
os policiais militares envolvidos e os servidores da Unifesp.
De acordo com os depoimentos, a manifestação dos alunos foi iniciada de forma pacífica, ao longo de uma caminhada, e que se transformou em agressões verbais quando chegou na frente da diretoria acadêmica. Segundo a PF, integrantes do grupo entraram no prédio quebrando vidraças, levando os professores e servidores a se sentirem acuados.
Ainda segundo os depoimentos, após a quebra dos vidros, o grupo passou a pichar o prédio e a quebrar objetos, dentro e fora da diretoria acadêmica, havendo incitação a uma nova ocupação do prédio. A Polícia Militar foi chamada. Alunos ouvidos pela reportagem negam e dizem que o quebra-quebra só começou após os policiais prenderem uma estudante.
Houve confronto e, de acordo com os universitários, a polícia utilizou balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Segundo a PF, foi feita perícia no local e foram constatados danos ao patrimônio da Unifesp.
As 22 pessoas foram autuadas em flagrante e responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de dano ao patrimônio público, constrangimento ilegal e formação de quadrilha, cujas penas somadas podem atingir oito anos de prisão, segundo a PF.
Entre o grupo detido na madrugada, 14 pessoas já haviam sido conduzidas à PF no último dia 6, quando aconteceu a reintegração de posse do mesmo câmpus da Unifesp, informou a PF. Três deles, segundo a PF, têm antecedentes criminais por dano e formação de quadrilha. Os presos serão encaminhados para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros.
Durante a ação policial, uma estudante detida sofreu um ferimento na perna e foi levada ao pronto-socorro. De acordo com um líder do movimento, cerca de 40 estudantes ficaram na frente da PF em apoio aos detidos e pretendem permanecer no local até que os estudantes deixem a Superintendência.
Os alunos de Guarulhos estão paralisados há 84 dias. No início de maio um grupo ocupou a diretoria acadêmica, mas saiu do prédio quando soube da preparação da polícia para fazer cumprir ordem judicial de reintegração de posse. Houve nova invasão no último dia 6 e os estudantes foram retirados por PMs, agentes e delegados da PF. Os universitários reivindicam a saída do diretor acadêmico, a construção de moradias estudantis e de um novo prédio para a Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Também exigem a retirada de processos abertos contra 48 estudantes que invadiram a diretoria acadêmica em 2008, durante outra paralisação.
De acordo com os depoimentos, a manifestação dos alunos foi iniciada de forma pacífica, ao longo de uma caminhada, e que se transformou em agressões verbais quando chegou na frente da diretoria acadêmica. Segundo a PF, integrantes do grupo entraram no prédio quebrando vidraças, levando os professores e servidores a se sentirem acuados.
Ainda segundo os depoimentos, após a quebra dos vidros, o grupo passou a pichar o prédio e a quebrar objetos, dentro e fora da diretoria acadêmica, havendo incitação a uma nova ocupação do prédio. A Polícia Militar foi chamada. Alunos ouvidos pela reportagem negam e dizem que o quebra-quebra só começou após os policiais prenderem uma estudante.
Houve confronto e, de acordo com os universitários, a polícia utilizou balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Segundo a PF, foi feita perícia no local e foram constatados danos ao patrimônio da Unifesp.
As 22 pessoas foram autuadas em flagrante e responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de dano ao patrimônio público, constrangimento ilegal e formação de quadrilha, cujas penas somadas podem atingir oito anos de prisão, segundo a PF.
Entre o grupo detido na madrugada, 14 pessoas já haviam sido conduzidas à PF no último dia 6, quando aconteceu a reintegração de posse do mesmo câmpus da Unifesp, informou a PF. Três deles, segundo a PF, têm antecedentes criminais por dano e formação de quadrilha. Os presos serão encaminhados para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros.
Durante a ação policial, uma estudante detida sofreu um ferimento na perna e foi levada ao pronto-socorro. De acordo com um líder do movimento, cerca de 40 estudantes ficaram na frente da PF em apoio aos detidos e pretendem permanecer no local até que os estudantes deixem a Superintendência.
Os alunos de Guarulhos estão paralisados há 84 dias. No início de maio um grupo ocupou a diretoria acadêmica, mas saiu do prédio quando soube da preparação da polícia para fazer cumprir ordem judicial de reintegração de posse. Houve nova invasão no último dia 6 e os estudantes foram retirados por PMs, agentes e delegados da PF. Os universitários reivindicam a saída do diretor acadêmico, a construção de moradias estudantis e de um novo prédio para a Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Também exigem a retirada de processos abertos contra 48 estudantes que invadiram a diretoria acadêmica em 2008, durante outra paralisação.