sexta-feira, 9 de abril de 2010

G1, o portal da Globo.


Comento: os supostos empresários brasileiros ainda não perceberam, e se o fizeram são criminosos, que se prepara um novo regime político no Brasil. Nele, a ditadura do Executivo não seria mais disfarçada como hoje, e não haveria tolerância ou mesmo existência de outros poderes, a não ser os subordinados ao presidente e ao seu Partido. O plano é o seguinte: Dilma ganha as eleições e, previsível, fará um governo desastroso, tentanto impor mudanças drásticas no procedimento estatal, rumo à esquerda de fachada. Do profundo desastre, sobretudo econômico, a "voz rouca das ruas" clamará pelo Salvador, o Benefactor Luis Inácio da Silva. Este "faz o sacrifício" de retornar ao comando, mas com algumas pequenas condições, ou seja, não ser o Executivo subordinado a nenhum juiz (sobretudo no STF), não ser o Executivo incomodado por nenhum mecanismo de fiscalização, não ser o Executivo obrigado a aceitar leis do Congresso. Será a República Companheira. No segundo passo, serão simplesmente abolidos o Judiciário independente (ele será uma repartição do Executivo, entregue aos dirigentes do PT) e o Congresso. Ia me esquecendo: por decreto presidencial, serão abolidos todos os orgãos de imprensa particulares, restando apenas o DIPE, na sua pureza originária, com maior rigor ainda do que no período Vargas. Na porta de toda repartição pública, nas primeiras páginas de todos os jornais e sites da net, será estampada a figura benevolente do Pai da República. Claro, todos os dissidentes serão condenados como "bandidos". Por falta de uso, também serão abolidos os Direitos Humanos. Todas as semanas, haverá uma cerimônia no parlatório do Palácio do Planalto: o Benefactor, em luz própria, será cultuado pelas massas que elevarão aos céus cadernetas do Bolsa Família e de outras prebendas. E o Brasil atingirá o ápice da miséria material e moral. Ele será o reino do Grande Apedeuta, salve salve.

RR


09/04/10 - 17h23 - Atualizado em 09/04/10 - 17h23

OAB critica fala de Lula sobre a Justiça

Na quinta, Lula defendeu reforma e criticou sujeição a qualquer juiz.
Presidente do STF disse nesta sexta que todos estão sujeito à lei.

Do G1, em Brasília

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, disse nesta sexta-feira (09) que a afirmação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticando a Justiça é "assustadora e incompatível com a responsabilidade do cargo".Em evento do PC-doB na noite de quinta-feira (8), Lula também fez referência a multas submetidas a ele pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por propaganda eleitoral antecipada."Nós não podemos ficar subordinados a cada eleição a que um juiz diga o que a gente pode ou não pode fazer," disse. "É preciso que a gente assuma o papel de partido político e decida o nosso destino, não ficar permitindo que o nosso destino fique correndo de tribunal para tribunal," completou.Segundo o presidente nacional da OAB, "o presidente da República deve ser um espelho para todos os cidadãos e, por este motivo, não pode estimular a sociedade a desobedecer as decisões judiciais, o que levará certamente ao descrédito da própria democracia."

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) também criticou a frase do presidente e disse que "todos nós estamos subordinados à Constituição Federal e à lei.” Segundo Mendes, "nós não temos soberanos. Todos estão submetidos à lei. Se há eventual equívoco numa decisão judicial dela se deve recorrer".O assessor da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, saiu em defesa de Lula. Questionado se a declaração sobre o Judiciário poderia criar “arestas” entre poderes, Marco Aurélio Garcia disse que manifestações do presidente do STF é que poderiam causar desentendimentos.“Olha, se fosse criar aresta, as declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal já teriam criado muito mais arestas. O presidente do Supremo Tribunal Federal deveria, talvez, falar mais nos autos e menos nos microfones”, disse.

Multas

O TSE negou na terça-feira (6) recurso da Advocacia Geral da União (AGU) que pretendia suspender a multa de R$ 5 mil aplicada pelo ministro auxiliar Joelson Dias a Lula por propaganda eleitoral antecipada. No mês passado, o TSE determinou, por 4 votos a 3, a aplicação de outra multa, desta vez de R$ 10 mil, a Lula. Também por propaganda eleitoral antecipada.