segunda-feira, 5 de abril de 2010
Não comentei este assunto até então irrelevante... Mas como fala de seitas.
Nesta páscoa os badalados jogadores do Santos FC (liderados por Robinho) se recusaram a entrar em uma entidade assistencial para entregar ovos de páscoa para crianças deficientes. O motivo foi a entidade ser mantida por um grupo espírita e os jogadores, sendo evangélicos, se recusaram a entrar no local.
Primeiro: bem típico de seitas, segundo: realmente uma atitude muito “cristã” da parte deles e terceiro: é a cara de atitudes de jogadores de futebol, do Robinho e de evangélicos em geral.
Evangélicos são mestres em discriminar alguém que não segue a sua seita, tanto que chamam pessoas não evangélicas de “do mundo” ou “criatura”, quase que tirando a condição humana de quem não paga dízimos. E ainda se dizem perseguidos e vítimas de preconceitos. Eles (Robinho & Cia e evangélicos que fazem o mesmo) entenderam direitinho a mensagem cristã, principalmente aquela parte do “ame os outros como a ti mesmo” e um certo ensinamento “fazer o bem e não olhar a quem”.
Robinho é um notório mau caráter e os outros pivetes do Santos seguem a mesma linha, este tal de Neymar, Ganso e etc não ficam atrás. Não raro se escondem sob o auspício de “atletas de cristo” para passarem uma boa impressão.
A segunda coisa mais inútil no Brasil é jogador de futebol (assim como cartolas, técnicos e comentaristas esportivos) a primeira, claro, são os políticos. Em dissimulação são iguais, é bem verdade.
Atitude deplorável de seres igualmente deploráveis. No final foi melhor para as crianças que não tiveram contacto com pessoas de caráter tão péssimo e que não acrescentariam nada em suas vidas.
Claro, vários evangélicos aprovaram a atitude de não se misturarem com aquelas “criaturas” auxiliadas por “macumbeiros”. Gente boa mesmo são: Edir Macedo, o casal Hernandez e R.R. Soares.