Especialistas questionam propostas do governo para reforma política no país
25/06/13 - 08h14
Publicado Por: Nahama Nunes
Publicado Por: Nahama Nunes
Alan Marques/Folhapress
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As
propostas da presidente Dilma Rousseff geraram mais dúvidas e cautelas
entre os analistas do que entusiasmos e aplausos. Eles temem que tudo
não passe de manobra política na tentativa de acalmar as multidões nas
ruas.
Muitos analistas entendem que se houvesse vontade política do Governo Dilma, as reformas já teriam saído. Eles enfatizam que a situação tem maioria folgada no Congresso para aprovar tudo que a presidente da República mandar.
O professor de Ética da
Para o especialista em direito eleitoral, Alberto Rollo é inevitável uma constituinte sobre o sistema político feita por quem não é do ramo. Rollo r ressalta que é preciso chamar gente de fora porque deputados e senadores não se mostram dispostos a atirar nos próprios pés.
O historiador da Universidade Federal de São Carlos Marco Antonio Vila suspeita que a presidente Dilma ainda não entendeu direito a palavra das ruas no Brasil.
Para senador Cristóvam Buarque (PDT), Dilma Rousseff mostraria mais competência se desse um pito nos governadores que não pagam o piso salarial dos professores. Ele enfatiza que vai levar muito tempo para se extrair os royalties do petróleo, um assunto que está em debate há oito anos:
O presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos Ailton Brasiliense enfatiza que a boa mobilidade no País precisa de 20 anos de ação. Ele acrescenta que a sociedade quer um canal para se manifestar até sobre o custo real da passagem de ônibus.
Especialista em questões fiscais desconfia das promessas de austeridade de Dilma Rousseff porque falta dinheiro para tudo. Clovis Panzarini lembra que a gastança fez com que o Governo se pareça com a pessoa que entra no cheque especial para pagar o cartão de crédito. Panzarin engrossa o coro da multidão de analistas que lamentam a bipolaridade da política econômica de Dilma Rousseff. Para ele, não é normal um Governo reduzir impostos para segurar a inflação e incentivar o consumo, o maior fortificante dos preços altos.
Muitos analistas entendem que se houvesse vontade política do Governo Dilma, as reformas já teriam saído. Eles enfatizam que a situação tem maioria folgada no Congresso para aprovar tudo que a presidente da República mandar.
O professor de Ética da
Unicamp, Roberto Romano, afirmou que todo brasileiro é
favorável à reforma do sistema político. Mas, ele pondera que o
instrumento proposto é o pacto, considerado um fator de incertezas.
Para o especialista em direito eleitoral, Alberto Rollo é inevitável uma constituinte sobre o sistema político feita por quem não é do ramo. Rollo r ressalta que é preciso chamar gente de fora porque deputados e senadores não se mostram dispostos a atirar nos próprios pés.
O historiador da Universidade Federal de São Carlos Marco Antonio Vila suspeita que a presidente Dilma ainda não entendeu direito a palavra das ruas no Brasil.
Para senador Cristóvam Buarque (PDT), Dilma Rousseff mostraria mais competência se desse um pito nos governadores que não pagam o piso salarial dos professores. Ele enfatiza que vai levar muito tempo para se extrair os royalties do petróleo, um assunto que está em debate há oito anos:
O presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos Ailton Brasiliense enfatiza que a boa mobilidade no País precisa de 20 anos de ação. Ele acrescenta que a sociedade quer um canal para se manifestar até sobre o custo real da passagem de ônibus.
Especialista em questões fiscais desconfia das promessas de austeridade de Dilma Rousseff porque falta dinheiro para tudo. Clovis Panzarini lembra que a gastança fez com que o Governo se pareça com a pessoa que entra no cheque especial para pagar o cartão de crédito. Panzarin engrossa o coro da multidão de analistas que lamentam a bipolaridade da política econômica de Dilma Rousseff. Para ele, não é normal um Governo reduzir impostos para segurar a inflação e incentivar o consumo, o maior fortificante dos preços altos.