Suspeito de quebrar braço de mulher em boate tem bens bloqueados
24 de fevereiro de 2012 • 18h50
• atualizado às 18h57
A Justiça do Rio Grande do Norte determinou na quinta-feira o
bloqueio dos bens do comerciante Rômulo Lemos do Nascimento, que teria
quebrado o braço de Rhanna Cristina Diógenes em uma boate em Natal em
setembro de 2011. A mulher processa o suposto agressor por danos morais.
Com a decisão unânime, a 1ª Câmara Cível torna indisponíveis os bens de
Nascimento até o limite de R$ 30 mil, valor da ação movida por Rhanna.
Na época, o comerciante disse, em entrevista ao Fantástico,
que Rhanna se feriu ao escorregar e cair no chão. Ela, porém, sustenta
que Nascimento tentava uma aproximação, segurando seu braço. Como as
insistidas não deram certo, o homem teria, segundo ela, quebrado dois
ossos de seu antebraço. Um vídeo da boate registrou o momento em que a
mulher cai no chão da boate enquanto está próxima ao comerciante.
No pedido feito à Justiça, os advogados de Rhanna alegam que ocorreu
crime de lesão corporal grave, uma vez que ela se submeteu a cirurgia
para colocação de quatro placas de 16 pinos para a recuperação das
fraturas e ainda não sabe se haverá comprometimento do movimento do
braço. Os defensores temiam que, caso não tivesse os bens bloqueados,
Nascimento ocultasse seu patrimônio para escapar de eventual condenação.
Os defensores dizem ainda que ele foi indiciado pela agressão e que o
inquérito foi enviado ao Ministério Público.
Já a defesa do comerciante alega que ele não se esquivou de suas
responsabilidades e que não há provas que culpem seu cliente pela
fratura da mulher, fatores que impediriam o bloqueio dos bens.