terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Estado. Para quem exterminou indios aos milhões, destruiu culturas refinadas como a dos árabes na Espanha, matou e expulsou judeus do território espanhol promovendo a limpieza de sangre bem antes dos hitleristas, impôs jugos de ferro sobre sua própria gente colonizada, colaborou com Hitler e com os fascismos, é inimaginável que "povos inferiores"se coloquem em pé de igualdade com os espanhóis. Que se vayan...e me cago en la leche. Que se danem. Acho, inclusive, que as medidas anunciadas pelo Brasil são brandas, perto do que foi feito com brasileiros nas pocilgas de Barajas e de outros portos negreiros espanhóis. Se o governo do Brasil recuar um milímetro, merece mesmo o titulo de covarde. 700 anos de arrogância bastam! Graças aos céus existiu uma Inglaterra para acabar com a Invencível Armada. Ah! E não venham, por favor, com a cantiga velha de que "nem todos são assim". Estamos discutindo a maneira pela qual o GOVERNO espanhol trata os brasileiros nos seus infectos aeroportos (talvez sejam limpos fisicamente, mas o espírito é sujo pelo preconceito e prepotência). Quantos espanhóis se levantaram contra os abusos? Vejamos se a maioria silenciosa gostará de receber o mesmo trato aqui, nos nossos sujos (fisicamente) aeroportos.

Espanha critica endurecimento do Brasil para entrada de turistas do País

Governo brasileiro decidiu que passaria a tratar os europeus da mesma forma que Madri trata os brasileiros

28 de fevereiro de 2012 | 13h 23


Jamil Chade
GENEBRA - O governo da Espanha critica a postura do Brasil em relação ao endurecimento das condições para a entrada de espanhóis ao País e diz que as novas medidas adotadas pelo Brasil são "injustificadas " e que são "além do normal ". Questionado pelo Estado durante um evento em Genebra, o secretário de Assuntos Externos da Espanha, Gonzalo de Benito, insistiu que Madri tentará reverter as decisões de Brasília antes da entrada em vigor das medidas, no dia 2 de abril.


A Espanha vive sua pior crise econômica desde a volta da democracia, em 1977. O desemprego chega a 22% da população e metade dos jovens não tem trabalho.

A crise também reverteu o sentido da migração. Entre 2000 e 2007, a Espanha recebeu 5 milhões de imigrantes, a maioria da América Latina. Mas, pela primeira vez em 30 anos, a Espanha registrou em 2011 um êxodo de pessoas maior que a chegada de imigrantes. Uma parte importante desse contingente tem justamente ido ao Brasil.

Diante do fluxo cada vez maior de espanhóis, o governo brasileiro decidiu que passaria a tratar os europeus da mesma forma que Madri trata os brasileiros.

No final de 2011, a reportagem esteve no consulado do Brasil em Madri, apenas para constatar as longas filas de espanhóis fazendo solicitações de vistos para trabalhar no Brasil. Fontes do Itamaraty, porém, admitiam já na época que um número importante de espanhóis estava desembarcando como turistas no Brasil e então partindo em busca de emprego.

A partir do dia 2 de abril, o espanhol que chegue ao País terá de mostrar que tem passagem de volta marcada, comprovação de uma reserva de hotel e dinheiro suficiente para se manter. Isso significará R$ 170,00 por dia.

Se o turista for permanecer em casa de parentes ou amigos, uma carta terá de ser mostrada. O documento terá de conter uma assinatura reconhecida em cartório.

Negociação - Para o secretário espanhol, Madri não desistiu e vai continuar a pressionar o governo brasileiro a rever suas leis. "Isso é algo que estamos falando com o Brasil. Claro que cada país pode colocar as condições que quiser para a entrada de pessoas em seu território. Mas entendemos que diante do conjunta das relações que temos com a América Latina e em especial com o Brasil, não se justifica que espanhóis tenham restrições a entrada que vão mais além do normal e do que tínhamos até agora ", declarou o secretário.

Benito defendeu que haja ainda um acordo antes do dia 2 de abril. Mas não indicou que estaria disposto a rever as regras para a entrada dos brasileiros. " Esperamos chegar a uma solução e que o fluxo de intercâmbio continue com normalidade e sem os obstáculos que sejam os minimamente imprescindíveis ", disse.

Nos últimos anos, porém, o Brasil foi o alvo de o maior número de deportações em aeroportos espanhóis entre todas as nacionalidades e, apesar das queixas do Itamaraty, pouco foi feito para rever essa situação. Em 2010, 1,6 mil brasileiros foram barrados na Espanha, sob a alegação de que estavam tentando entrar ilegalmente para trabalhar sem visto.

Até agosto de 2011, esse número tinha sido de 1005 e o volume continua em franca queda diante da decisão de brasileiros de não buscar empregos na Espanha.

Benito não acredita que a medida brasileira seja agora uma retaliação. " São medidas que vamos tomando diante dos fluxos que temos. Mas esperamos chegar a uma melhoria nas condições para a entrada de espanhóis no Brasil ", concluiu.