Na verdade o autor professa uma sociobiologia arcaica que nem Edward
Wilson concordaria. Wilson era mais culto. Primeiro: não sou anti
animal, mas penso que o sinal de igualdade entre nós e os animais, no
caso desse texto, é somente para propor uma eugenia aos velhos.
Segundo:
biólogos como Bárbara Smuts (que estudou babuínos na Tanzânia mais de
20 anos) aproximam o animal do humano em sua dimensão de solidariedade.
Sim, os babuínos são solidários, não matam os mais velhos, cuidam deles.
Um bom livro também é de Franz de Waall, A era da empatia.
Terceiro:
faz bem conhecer o livro de Jhon Coetzee, A vida dos animais, para não
nos alienarmos na ideia homem é igual a formiga.
Quarto: não sei, mas é para se perguntar se todas as espécies de formigas são iguais.
Quinto:
este texto é bem primário. Pega Wilson como argumento de autoridade e é
só. Simples assim. Mas o mundo em que está discussão se dá é bem mais
rico. Nota zero.
Marta Bellini