terça-feira, 25 de maio de 2010

Notícia em um site do PT. Interessante: nada similar em sites do PSDB. Eu não estranho, apenas constato a arrogância dos bicudos.







Debate

24/05/2010 | 16:21

Villaverde participa do 6º Fórum Político Unimed RS

O deputado Adão Villaverde (PT) participou da abertura do 6º Fórum Político Unimed RS, realizado sexta-feira (21), no BarraShoppingSul, no bairro Cristal, em Porto Alegre. Promovido pela Federação Unimed RS, presidida pelo médico e escritor Nilson Luiz May, o evento reuniu pensadores do porte intelectual do francês Luc Ferry, do psicanalista italiano radicado no Brasil Contardo Calligaris, do deputado federal e candidato ao governo do Rio de Janeiro Fernando Gabeira e da filósofa gaúcha Márcia Tiburi, para debater em torno do tema central "Pensar: um ato político".

Villaverde participou do primeiro módulo, sobre Cooperativismo, sob a mediação da jornalista Ana Amélia Lemos e tendo como foco central o filósofo e professor da Unicamp, Roberto Romano. O painel ainda reuniu o presidente da Central Unimed, Jorge Guilherme Robinson, o presidente da Unicred Central RS,Antonio Villela, o presidente da Seguros Unimed, Rafael Moliterno Neto, o presidente da Central Nacional Unimed, Mohamad Akl, o deputado federal Eliseu Padilha e o secretário estadual da Saúde, Osmar Terra. O debate tratou, basicamente, dos desafios e dificuldades do sistema de cooperativas médicas diante das exigências de um mundo cada vez mais tecnológico e cujo custo torna o atendimento médico mais caro e menos acessível.

Para Romano, como todo sistema, o cooperativista precisa de renovação, que deve levar em conta, além do seu próprio ambiente, o cenário internacional e a conjuntura do país. A última crise econômica mundial é um exemplo de como o mundo interfere no âmbito local “Mas com uma política pública estimuladora e a modernização tecnológica o sistema cooperativo médico pode progredir”, anotou. “Um super avanço tecnológico, entretanto, não é suficiente. É preciso a devida formação do profissional, neste caso, do médico acompanhando esta evolução”. Romano criticou a excessiva centralização dos governos que esquecem das bases para tomar decisões para suas populações.

Por isso, lamentou o abandono do exercício do Orçamento Participativo, praticado na prefeitura de Porto Alegre por 16 anos e no governo estadual na administração de Olívio Dutra (1999/2000). "Os criticos diziam que discutia-se só 2% ou 3 % do Orçamento, mas ali estavam as pessoas e os gestores discutindo as questões de seu interesse definindo suas prioridades", salientou. "Era acima de tudo um processo educativo".