sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

No episódio, concordo em genero, número e caso com a presidente. A boca torta imperial se esquece : apesar de todas as mazelas nossas, não somos o quintal deles. Que cuidem de seus próprios problemas, como o que ocorre na Espanha, na Grécia, na Itália, e quejandos, onde tudo parece seguir para a ruina, justamente porque obedeceram agências "de risco"e revistas financeiras dominadas por Friedrich Hayek e seus bandidos de Chicago.

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Dilma responde à ‘The Economist’ por sugerir demissão de Mantega

‘Nunca vi nenhum jornal propor a queda de um ministro’, disse a presidente; revista britânica publicou texto em que chama economia brasileira de ‘moribunda’

07 de dezembro de 2012 | 16h 19
Lisandra Paraguassu e Tânia Monteiro, da Agência Estado
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira, 6, que não levará em consideração proposta da revista britânica The Economist, de demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega, por conta do baixo crescimento da economia.
"Nós todos aqui somos a favor da liberdade de imprensa. Então não tem nenhum senão a dizer sobre o direito de qualquer revista ou jornal falar o que quiser. Só quero me manifestar que em hipótese alguma o governo brasileiro eleito pelo voto direto vai ser influenciado pela opinião de uma revista que não seja brasileira", disse Dilma.
 
Para a presidente, diante da crise gravíssima que o mundo atravessa, com países tendo taxas de crescimento negativas, escândalos e quebra de bancos,  não é correto esse tipo de atitude. "Eu nunca vi nenhum jornal propor a queda de um ministro", afirmou. "Nós estamos crescendo a 0,6% nesse trimestre. Iremos crescer mais no próximo trimestre. Então a resposta é: de maneira alguma eu levarei em consideração esta, digamos, sugestão. Não vou levar".

"Vocês não sabem que a situação deles é pior do que a nossa? Pelo amor de Deus, desde 2008", afirmou. Não temos crise de dívida soberana. A nossa relação dívida PIB é de 35% e a inflação está sob controle", comparou a presidente, ao término da reunião de cúpula do Mercosul.