Parlamento russo aprova pedido de Putin para uso da força na Ucrânia
Governo interino da Ucrânia convoca reunião de emergência para discutir aumento da tensão
01 de março de 2014 | 13h 33
O Estado de S. Paulo - Agência Estado
A Câmara Alta do Parlamento russo aprovou neste sábado o
envio de tropas para a Ucrânia. O pedido foi feito pela manhã pelo
presidente Vladimir Putin e não se limita apenas à região da Crimeia,
estratégica para a Moscou, o que aumentou o temor de que o país possa
agir em outras regiões de etnia russa do país. Para analistas, no
entanto, a realidade econômica do país afasta o temor de separatismo na
maior parte da Ucrânia.
"Estou enviando um pedido para o uso do Exército russo no território
ucraniano para normalizar a situação social e política do país", disse
Putin por meio de comunicado. O pedido de Putin foi feito após grandes
manifestações a favor da Rússia terem eclodido no sul e no leste da
Ucrânia, após a derrubada do presidente Viktor Yanukovich.
Em Kiev, o presidente interino da Ucrânia, Oleksander Turchinov, convocou uma reunião de emergência com assessores militares. O principal aeroporto da Crimeia foi fechado.
Vitali Klitschko, um importante político ucraniano e provável candidato presidencial, pediu neste sábado uma "mobilização geral", após a decisão do Parlamento russo de aprovar o envio de tropas à região ucraniana da Crimeia.
"Klitschko pede uma declaração de mobilização geral", afirmou o partido Udar (golpe) do campeão de boxe aposentado, deixando claro que era a favor de uma mobilização militar.
EFE/EPA/PHOTOMIG
Manifestantes exigiam um referendo para decidir se o país deveria ou não acatar pedido russo
Em Kiev, o presidente interino da Ucrânia, Oleksander Turchinov, convocou uma reunião de emergência com assessores militares. O principal aeroporto da Crimeia foi fechado.
Vitali Klitschko, um importante político ucraniano e provável candidato presidencial, pediu neste sábado uma "mobilização geral", após a decisão do Parlamento russo de aprovar o envio de tropas à região ucraniana da Crimeia.
"Klitschko pede uma declaração de mobilização geral", afirmou o partido Udar (golpe) do campeão de boxe aposentado, deixando claro que era a favor de uma mobilização militar.