quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

FALTOU A NET E SUAS BAIXARIAS.

FALTOU FALAR DAS OPERADORAS DE TV E DE OUTRAS COISAS A CABO. MARCOS OTTERCO DISSE COISAS MUITO CERTAS CONTRA AS REFERIDAS OPERADORAS EM DATA RECENTE. NO MEU CASO, A NET ABUSA DE TUDO: COMERCIAIS QUE LEVAM MAIS TEMPO DO QUE A TV ABERTA, COMERCIAIS ABUSIVOS DE SUA PRÓPRIA PROGRAMAÇÃO, REPETIÇÃO DE FILMES, DUBLAGENS DE QUINTA CATEGORIA, ETC. ALÉM DA VOZINHA IDIOTA DO JOVEM, GRAVADA PARA ATENDIMENTO DOS CLIENTES. "ENTÃO TUDO CERTO. VOCÊ NÃO PRECISA...". MAS O INSULTO, ÀS PESSOAS E À LINGUA, VAI ATÉ A CONFUSÃO DO "VOCÊ" COM O "TU". A NET ENGOLE A TRAMA DO MARKETING VAGABUNDO QUE IMPERA EM TERRAS SUBDESENVOLVIDAS. ESCUTAMOS É "VOCÊ", "MEU RAPAZ" ETC. SEMPRE QUE UM MOCINHO QUE NÃO TEM OUTRAS QUALIFICAÇÕE SALVO ATENDER (DE MODO PÉSSIMO) O TELEFONE, NOS DESTRATA (OUTRO DIA, O TELEFONE FOI BATIDO NO MEU ROSTO, RECLAMEI COM A ATENDENTE QUE SEGUIU, MAS NADA FOI FEITO). ENFIM, UMA BELA PORCARIA. ALÉM DOS CANAIS PORNÔ (CONTEI MAIS DE CINCO, DEPOIS DA MEIA NOITE). TELEFONEI RECLAMANDO, E DIZENDO QUE NÃO ASSISTIMOS TAIS COISAS EM FAMÍLIA. RESPOSTA SUBLIME: "É POSSÍVEL BLOQUEAR O CANAL". ENTÃO PAGAMOS PARA...BLOQUEAR CANAIS OU ASSISTIR CANAIS? TRATA-SE DE UM PROCEDIMENTO CANALHA, QUE NÃO RESPEITA OS USUÁRIOS. O CANAL 41, O MGM, O CINEMAX SÃO USEIROS E VEZEIROS DE COLOCAR, AS VEZES AINDA NÃO BATEU A MEIA NOITE, PORNOGRAFIA EXPLÍCITA. NÃO SE TRATA DE SANTIDADE NOSSA, MAS DE ESCOLHA. SIMPLES ASSIM, ESCOLHA. QUE DEVERIA SER RESPEITADA. SE EXISTEM CANAIS PORNÔ PAGOS (PAY PER VIEW...NO LINGUAJAR OBSCENO DOS NET) QUAL A RAZÃO DE IMPOR OUTROS? NO MEU ENTENDER, TRATA-SE DE MARKETING DA PORCARIA, ANZOL PARA FISCAR INCAUTOS. E ONDE ESTÁ O MINISTÉRIO PÚBLICO E O PROCON? ESTÃO VENDO NAVIOS PORQUE, SEGUINDO O EXEMPLO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, O HÁBITO É BURLAR A LEI, NÃO APLICÁ-LA.
TENHO UM CONHECIDO QUE MORAVA EM PARIS HÁ COISA DE 40 ANOS. PERGUNTEI-LHE UM DIA PORQUE NÃO VOLTAVA PARA O NOSSO PAÍS, VISTO QUE SE APOSENTARA NA FRANÇA. "NÃO VOLTO, PORQUE O BRASIL É A TERRA DOS MONOPÓLIOS VAGABUNDOS". NUNCA MAIS INSISTI COM ELE. TUDO SE PASSA DESSE MODO. SE NÃO EXISTE UMA PADARIA PERTO DA QUE SOMOS OBRIGADOS A USAR, O PÃO É RUIM, O ATENDIMENTO PIOR. O MESMO PARA LANCHONETES, RESTAURANTES, COMPANHIAS DE ÔNIBUS, ETC. A TELEFONICA, A PIOR EMPRESA MUNDIAL, MANDA SOBERANA. E NÃO EXISTE ESTADO PARA COIBIR SUAS PRÁTICAS ORDINÁRIAS. ESTADO, NO BRASIL, APENAS PARA ARRANCAR IMPOSTOS. O RESTO, BEM, O RESTO...
RR


Exclusivo VEJA.com | Consumo

Programas de fidelização: fique de olho neles

11 de fevereiro de 2010

Por André Pontes

Programas de fidelização de clientes oferecidos pelas empresas parecem simpáticos e vantajosos. O consumidor, porém, deve ficar de olhos bem abertos em relação a eles, defendem consultores em finanças pessoais ouvidos pela reportagem de VEJA.com. Para fundamentar a posição, os especialistas explicam que em geral as companhias brasileiras lançam mão de programas desse tipo para atrair o cliente ao mesmo tempo em que mascaram mau atendimento e preços altos. O resultado disso, é claro, é dinheiro jogado fora.


De acordo com José Pereira da Silva, professor de finanças e contabilidade da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), o consumidor deve colocar na ponta do lápis vantagens e desvantagens antes de abraçar qualquer plano. "É preciso pesar quatro itens: qualidade do serviço ou produto oferecido, qualidade do atendimento, qualidade do tratamento no pós-venda e preço", diz.

O atendimento oferecido pela empresa é considerado um dos pontos-chave em matéria de relacionamento com o cliente. Muitas vezes, é até mais importante do que o preço. "Imagine uma situação trivial: você vai a um restaurante para papear com um amigo. Não importa o preço, o que você deseja é ser bem atendido. Mas o garçom finge não vê-lo, a comida chega fria à mesa e a bebida, quente. Vale a pena voltar lá?", diz Silva. Um resumo prozaico da história: não vale a pena ir sempre ao mesmo restaurante apenas porque, após dez jantares, ganha-se uma refeição.

Milhas e milhas - Nem aquele que é talvez o mais notório programa de fidelização escapa às críticas: o programa de milhagens, em que reais gastos em compras via cartão de crédito são convertidos em passagens aéreas. "É um programa que dá trabalho ao consumidor. As companhias aéreas nos obrigam a fazer cálculos e a ficar atentos com prazos de validade", diz Denise Von Poser, do curso de pós-graduação em comunicação com o mercado da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). "Ora, elas não querem manter um relacionamento com o consumidor? E relacionamento, por acaso, tem prazo de validade?"

Outro exemplo considerado ruim para o consumidor é o dos programas das operadoras de celulares. O setor oferece produtos (aparelhos) "gratuitos" em troca de planos mais caros, atrelados a contratos de exclusividade que variam entre seis meses e um ano. Em caso de quebra de contrato, é imposta uma multa. As telefônicas tropeçam também, na avaliação dos especilistas, no critério tratamento do cliente no pós-venda. Só em 2009, foram registradas cerca de 10.000 reclamações no Procon de São Paulo contra as operadores de celular Vivo, Tim, Claro e Oi.

No mundo ideal, um bom programa de fidelização é transparente com seu cliente e, acima de tudo, o satisfaz. "O cliente tem que pensar: 'Eu tenho minhas demandas satisfeitas por esse fornecedor e não vou buscar alternativas'", explica Fernando Serson, professor da Escola de Administração de Empresas da FGV-SP.