quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Marta Bellini.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Luta, lutamos ...

Professores das universidades estaduais sinalizam paralisação

Greve pode começar no dia 14; docentes pedem nova discussão sobre a proposta de alteração do plano de carreiras e a revisão dos cortes dos recursos de custeio

15/02/2012 MARIA GIZELE DA SILVA, DA SUCURSAL DE PONTA GROSSA

Os sindicatos docentes das universidades estaduais do Paraná planejam parar no próximo dia 7 e realizar um ato público em Curitiba para cobrar do governo do estado a rediscussão da proposta de alteração do plano de carreiras da categoria e a revisão dos cortes dos recursos de custeio das universidades, ocorrido neste início de ano. Caso as reinvidicações não sejam aceitas, a greve pode começar no dia 14 de março.
 
Os sindicatos das universidades estaduais de Londrina (UEL) e de Ponta Grossa (UEPG)realizaram assembleias nesta quarta-feira (15) e definiram o calendário de mobilização. As assembleias finais dos sindicatos das universidades de Cascavel (Unioeste)Maringá (UEM) e Guarapuava (Unicentro) serão promovidas nos próximos dias. Mas, conforme o presidente do sindicato da Unioeste, Antonio Bosi, a tendência é que seja mantido o mesmo calendário de paralisação.
 
Segundo a presidente do sindicato docente da UEPG, Cintia Xavier, além do ato público do dia 7 está prevista uma greve a partir do dia 14 se as reivindicações não forem atendidas. A última paralisação das estaduais ocorreu em 2007.
 
Desde o ano passado, os professores discutem com o governo estadual a alteração do plano de carreira visando a equiparação salarial com técnicos administrativos com a mesma formação. Hoje um professor auxiliar recebe R$ 1.808,82, enquanto que um técnico ganha R$ 2.382,77.
 
Conforme Bosi, o governo enviaria a proposta de revisão ano passado à Assembléia Legislativa, mas retrocedeu e paralisou as negociações. “Também vamos aproveitar o movimento do dia 7 para alertar o governo sobre os cortes nas verbas de custeio”, afirma. O recurso é usado para a manutenção das universidades, desde a compra de papel higiênico até o pagamento de estagiários.
 
Procurada no início da noite desta quarta-feira, a assessoria de comunicação social do governo estadual disse que vai se manifestar nesta quinta sobre a mobilização dos docentes.
 

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