Sublime artigo, Roberto Romano. Quando eu fazia biologia (e olhe era na USP de Ribeirão Preto, SP)
eu
passei por pelo menos 4 laboratórios. Não me entreguei à
especialização. Li muitos livros impulsionada por um professor das
humanas. Aprendi muito com colegas e amigos da psicologia, com outros
estudantes de biologia que gostavam de música, poesia. Aprendi com um
colega da medicina, Sílvio, que amava Fernando Pessoa (hoje é
psiquiatra), aprendi com muitos militantes que em cada esquina existe
mais do que barrigas de peixes. Por outro lado, devido ao fetiche da
quantidade, mesmo aqueles que se dispõem a trabalhar em campos
disciplinares, acabam especializando em outra coisa: o fetiche Lattes, o
fetiche Capes.
abraços,
Marta