sábado, 6 de novembro de 2010

Marta Bellini.

sábado, 6 de novembro de 2010

Idéias inquietantes ...

Imagem: INVEJA, por Sebastian Covarrupias
Três fatais características comportamentais dos perversos: DAQUI


Sedução: Ao contrário da histérica que seduz por impulso, por uma necessidade inconsciente, o perverso seduz com intenção de manipular e controlar as pessoas ao seu redor. Através da incitação sexual, do choro, ou da sedução de ordem financeira, entre outras, o perverso usa suas vítimas no seu leque de relacionamentos. O perverso sempre tira proveito da sedução.


Mentira: O perverso é um mentiroso patológico. Ele saber mentir muito bem e sabe convencer as pessoas de que está certo. Utiliza de retórica sofística, demagogia e apelo emocional na mentira com o intuito de conseguir o que quer. Nas neuroses histéricas e na personalidade borderline também existe o fator mentira. A diferença é que o perverso a utiliza para tirar benefícios, lucrar e pode usar este recurso mesmo que isso traga prejuízo para outras pessoas. A teatralidade e a falta de constrangimento são marcas bem características.



Problemas com a autoridade/moral/lei: Lacan bem observa que um dos sintomas que se propagam após a castração dos desejos por parte da autoridade (pai), o perverso sente um imenso prazer em desafiar regras morais e legais. Eles se sentem desconfortáveis quando estão sob a autoridade de um chefe, parceiro, juiz, policial ou de qualquer outra função normativa. Quando são obrigados a aceitar uma ordem fazem o serviço mal feito ou sabotam o trabalho. Os perversos possuem um sistema de moral e de justiça muito peculiar baseado em sua centralidade narcisista.