Será que o Congresso é formado por lobistas?
Denúncias contra Demóstenes Torres evidenciam que parlamentares acabam exercendo este papel
02/04/12 - 10h53
Publicado Por: Gabriel Mandel
O grande destaque desta curta semana no mundo político é, sem dúvida, a delicada situação do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que é pressionado dentro do próprio partido para renunciar ao cargo por conta das gravações que o ligam a Carlinhos Cachoeira, um dos comandantes do jogo do bicho em Goiás e amigo pessoal do político, considerado até então um dos bastiões da ética no Congresso.
Anchieta Filho conversou com Roberto Romano, professor de Ética da Unicamp e integrante do Linha de Frente da Rádio Jovem Pan, e este confirmou que a política brasileira é “uma verdadeira caixa de surpresas”. A explicação dada por ele: poucos são os parlamentares que se pautavam pelo comportamento ético, e Demóstenes era uma destas raridades.
A revelação da união entre o congressista e Carlinhos Cachoeira comprova que se trata apenas de mais um lobista, algo que é extremamente comum no Senado e na Câmara dos Deputados, mas é mais grave porque ele é um procurador de Justiça, e já ocupou cargos importantes no governo goiano. A solução para tal questão é a regulamentação do lobby, pois isso “criaria” uma profissão e minimizaria o papel dos senadores nos interesses de indivíduos ou empresas.
Anchieta Filho conversou com Roberto Romano, professor de Ética da Unicamp e integrante do Linha de Frente da Rádio Jovem Pan, e este confirmou que a política brasileira é “uma verdadeira caixa de surpresas”. A explicação dada por ele: poucos são os parlamentares que se pautavam pelo comportamento ético, e Demóstenes era uma destas raridades.
A revelação da união entre o congressista e Carlinhos Cachoeira comprova que se trata apenas de mais um lobista, algo que é extremamente comum no Senado e na Câmara dos Deputados, mas é mais grave porque ele é um procurador de Justiça, e já ocupou cargos importantes no governo goiano. A solução para tal questão é a regulamentação do lobby, pois isso “criaria” uma profissão e minimizaria o papel dos senadores nos interesses de indivíduos ou empresas.