Em terra onde o dono do país é também proprietário da midia mais poderosa, a irresponsabilidade segue da cabeça aos pés, do governo aos prefeitos. "Coisa séria" para os alcaides subservientes ao fascista no comando, apenas a campanha contra estrangeiros, incluindo o " direito" de médicos denunciarem doentes à polícia.
Lamento que na Itália tenha ocorrido o terremoto. Lamento as vítimas. Mas não posso deixar de perceber, conforme relata a notícia, que a falta de respeito pela vida, própria dos regimes autoritários, se mantem intocada. Quem deseja recordar um fato brasileiro, e gosta de elogiar revisores da ditadura, abra a página da história na qual os ditadores brasileiros censuraram a imprensa, proibindo notícias sobre a epidemia de meningite que matou muita gente. É assim, as ditaduras odeiam cientistas. Só os apreciam quando obedientes às ordens " de cima", como no caso dos "médicos" nazistas ou de Lyssenko, na URSS.
Lamento que na Itália tenha ocorrido o terremoto. Lamento as vítimas. Mas não posso deixar de perceber, conforme relata a notícia, que a falta de respeito pela vida, própria dos regimes autoritários, se mantem intocada. Quem deseja recordar um fato brasileiro, e gosta de elogiar revisores da ditadura, abra a página da história na qual os ditadores brasileiros censuraram a imprensa, proibindo notícias sobre a epidemia de meningite que matou muita gente. É assim, as ditaduras odeiam cientistas. Só os apreciam quando obedientes às ordens " de cima", como no caso dos "médicos" nazistas ou de Lyssenko, na URSS.
RR
Um especialista em física que mora em Áquila, na Itália, revelou nesta segunda-feira que havia alertado as autoridades locais, há algumas semanas, sobre a possibilidade de um terremoto "desastroso" em Abruzzo, região que sofreu um forte abalo nesta madrugada.
Segundo ele, o Instituto Italiano de Geofísica registrou cerca de 200 abalos sísmicos em Áquila, cidade no epicentro do terremoto, nos últimos dois meses. No final de março, Giuliani disse às autoridades que a série de tremores registrados poderia ser o anúncio de um evento mais forte.
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Entretanto, o diretor do Departamento de Proteção Civil do governo italiano, Guido Bertolaso, declarou que embora a região seja sujeita a abalos sísmicos, não era possível prever o grave terremoto desta madrugada.
Segundo Bertolaso, na semana passada, os principais especialistas em terremotos da Itália haviam se reunido em Áquila por causa dos contínuos tremores, mas concluíram que não era possível prever o ocorrido nesta segunda-feira.
Giampaolo Giuliano não concorda com esta avaliação.
"Esta noite meu sismógrafo indicava um forte terremoto. Esta informação estava online. Todos podiam observar o sismógrafo e muitas pessoas o fizeram. Vivemos a noite mais terrível de nossa vida", comentou o técnico, que disse estar desabrigado.
O Laboratório Nacional usa um sistema de análise chamado "Revelador Gama". O método se baseia na observação da emissão de gás radon do terreno.
Segundo Giuliano, há dez anos, o instituto consegue prever eventos como o que atingiu a região do Abruzzo através deste tipo de estudo.
"Há três dias, estávamos vendo um forte aumento do radon, o que indica fortes terremotos", explicou o técnico ao jornal Corriere della Sera.
Por causa da série de tremores registrados nas últimas semanas, algumas escolas de Áquila chegaram a permanecer fechadas por precaução.
O terremoto desta segunda-feira deixou dezenas de mortos e desabrigados.